Se existe ampla expectativa de que a relação entre áreas de tecnologia e negócios seja cada vez mais próxima, não é menos verdade que existem pontos de fricção entre elas – principalmente quando o assunto é dinheiro, ou seja, orçamento para projetos. Da TI, espera-se que a comprovação do valor de cada projeto seja demonstrada com clareza, mas isso nem sempre acontece.
Como, então, reduzir esse atrito? Como tornar os custos e os resultados de projetos de TI mais claros para os negócios (e até para os próprios CIOs)?
O tema foi explorado por Felipe Almeida, head de Advisory da Avanade, durante a palestra A tecnologia está em todos os lugares. Mas como fazer mais com menos?, realizada nessa sexta-feira (21) durante o IT Forum Trancoso.
No painel patrocinado, o especialista apresentou a metodologia da empresa para dar mais visibilidade financeira aos projetos, o que é benéfico tanto para o executivo de tecnologia como para os pares de negócio, na hora do diálogo e do convencimento. Mas como materializar o real valor dos investimentos feitos?
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“Como otimizo e mudo minha figura de custo e auto financio essa inovação?”, disse Almeida, que enumerou quatro passos iniciais. Primeiro, usar um modelo de valor padrão; depois definir uma árvore de valor que faça a conexão com valores financeiros; depois medir margem operacional, capital de giro, fluxo de caixa e eficiência de capital; e por último se basear nesses dados para qualquer “comunicação com outros executivos”.
O conceito da Avanade que busca traduzir essa visibilidade entre valores e custos envolvidos nos projetos é chamado de Valor 360. É baseado em uma série de dimensões, com o objetivo central de rentabilidade, como deseja qualquer empresa.
“A ideia é ter um modelo que correlacione a tecnologia com o que o negócio está discutindo. Tem que ter uma correlação entre como a gente gasta e o que o negócio enxerga”, resumiu.
Um estudo mostrado pelo executivo mostrou que programas de transformação de custo nos projetos podem ser desafiadores, e apenas 37% dos executivos acreditam que eles foram bem-sucedidos.
Outros 77% entendem que a TI não tem transparência de custos. “Isso para mim é matador. Ou seja, eles investem e não conseguem enxergar pra onde o dinheiro está indo”, resumiu o executivo da Avanade.
“Quando faço uma leitura rápida dessa pesquisa, me vem à cabeça que o que temos feito não está tendo resultado. Ou o resultado não se mostrou eficaz.”
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