Ataques de ransomware aumentaram 71% em 2023, revela estudo da SEK

Deepfake desponta como tendências crescente e desafia empresas de diversos segmentos, diz empresa

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1:45 pm - 19 de junho de 2024
Imagem: Shutterstock

O número de ataques de ransomware aumentou 71% no mundo em 2023, e o número de atores de ameaça desse tipo disparou 441% em comparação ao ano anterior. O dado faz parte de um levantamento, chamado Think Ahead Insider 2024, divulgado na terça (18) pela SEK, provedora de soluções e serviços de cibersegurança investida da Pátria Investimentos.

O relatório aponta que a América Latina passou a ser vista como “terreno fértil” para este tipo de operações criminosas, que miram organizações de vários setores, incluindo energia, comércio eletrônico e outros. No cenário global, 73% das violações corresponderam a ransomware.

“Podemos afirmar que a ameaça do ransomware se tornou endêmica e as novas técnicas com o uso de inteligência artificial permitem que se sustente esse ritmo acelerado de avanço da modalidade na região”, afirma em comunicado Fernando Galdino, diretor de portfólio e estratégia da SEK.

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O setor financeiro é apontado no levantamento como o que recebeu mais ataques cibernéticos de grande impacto na América Latina no período. O setor foi alvo de 30% dos ataques na região, ficando atrás em números apenas dos ataques contra infraestruturas críticas (33%), mas em primeiro lugar se considerada a magnitude das tentativas de golpe.

Para o levantamento, foram analisados os setores de tecnologia da informação (TI) e tecnologia operacional (OT) e considerou como fonte de dados diversas fontes abertas e privadas, além dos dados capturados pelo Centro de Operações de Segurança (SOC) da própria SEK. Foram analisados mais de 1,5 milhão de alertas de ameaças cibernéticas no último ano em países em que a SEK opera (Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e Peru).

IA e deepfake

Segundo Galdino, diferente de anos anteriores, 2023 viu uma “significativa maturação” de ataques baseados em inteligência artificial. “Como tendência da indústria, a IA se torna uma nova superfície e sistema a ser protegido, assim como foi o movimento com as clouds em anos anteriores”, diz.

Esse avanço gerou impacto no campo da cibersegurança, diz a SEK. A ameaça que mais ganhou destaque foi o deepfake. “A possibilidade de usar a IA para tomar uma pessoa real e produzir vídeos realistas, vozes equivalentes e copiar tipos de expressões tem se tornado o aspecto mais relevante e alarmante em termos de ameaças”, diz Galdino.

O relatório completo pode ser baixado no site da SEK.

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Redação

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