ao³ investe R$ 15 milhões em startup portuguesa de benefícios Swood

Aporte na fintech é movimento da empresa para ganhar mercado nos RHs e entre soluções de benefícios trabalhistas

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6:59 pm - 01 de setembro de 2021
Jorge Santos Carneiro, ao³ Jorge Santos Carneiro, CEO do Grupo IOB (Foto: Divulgação)

A brasileira ao³, antiga Sage Brasil, vai investir R$ 15 milhões na startup portuguesa Swood, plataforma de benefícios trabalhistas flexíveis. O objetivo declarado pela empresa é ampliar o portfólio de soluções especificas para recursos humanos e simplificar a gestão de benefícios, além de apoiar a entrada da fintech no mercado brasileiro. 

O valor faz parte de um pacote de investimentos de R$ 150 milhões anunciados pela ao³ em junho ao IT Forum, e que admitia a possibilidade de aquisições e aportes. O principal público da empresa são os escritórios de contabilidade.  

“Acreditamos que podemos investir em empresas mais ou menos desenvolvidas, startups ou não, que nos possam ajudar a crescer para além do crescimento orgânico”, explica Jorge Santos Carneiro, CEO e proprietário da ao³. “Nossa intenção é alargar o portfólio de produtos e serviços que hoje levamos aos clientes, e startups como a Swood são aceleradores que permitem chegar mais rápido aos nossos objetivos estratégicos.” 

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Segundo a ao³, o investimento é um dos maiores já realizados no país em startups de RH ainda na fase “pré-seed”, ou seja, ainda em fase muito inicial de desenvolvimento e que não receberam grandes aportes de fundos de venture capital. O dinheiro deverá ser gasto no go to market brasileiro da Swood, ou seja, vendas, relacionamento com clientes e desenvolvimento do negócio. 

Por parte da Swood, o objetivo é ganhar fôlego para chegar ao mercado brasileiro conquistando um milhão de usuários em quatro anos. A solução da startup promete combinar a gestão flexível de benefícios com funcionalidades de RH e serviços financeiros concentrados em um único cartão de crédito. 

A promessa é que o trabalhador possa escolher como usar o crédito, que pode ser gasto em serviços de streaming de música ou filmes, por exemplo. São valores adicionais aos exigidos pela legislação trabalhista brasileira, como o vale refeição (VR), esclarece a ao³. 

“Temos presença forte no RH de milhares de empresas, e acreditamos que essa área de benefícios vai se desenvolver muito. E queremos estar nela”, ressalta Carneiro. 

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