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Analista do Gartner diz que novo sistema operacional do Windows 11 não oferece muito para os negócios

A empresa de consultoria Gartner se posicionou sobre o Windows 11, aconselhando seus clientes a planejarem a sua eventual implementação, mas sem muitas expectativas. Embora tenha cedido elogios a alguns novos recursos, Stephen Kleynhans, vice-presidente de Pesquisa do Gartner, avaliou o novo sistema operacional do Windows como uma “reformulação atrasada”.

Para Kleynhans, novos recursos como a nova Microsoft Store, o suporte a aplicativos Android e o fim do Internet Explorer são os pontos altos do lançamento. No entanto, para ele, “todos esses recursos poderiam ter sido lançados como apenas mais uma atualização de recurso para o Windows 10″.

No conselho intitulado “Posicionando o Windows 11 e preparando-se para implantar”, Kleynhans sugere que o novo nome é mais marketing do que, de fato, traz novas e importantes mudanças. Ao chamá-lo de Windows 11, ele disse que a Microsoft “criou uma oportunidade de marketing para o ecossistema do PC”.

Ainda assim, renomear o Windows significa que a Microsoft ganhou “uma oportunidade de estabelecer uma nova linha de base mais moderna e limitar essa carga legada, sem afetar os usuários existentes do Windows 10”.

“Uma nova versão do sistema operacional atua como um ponto de encontro para a indústria – algo que estava faltando desde o lançamento do Windows 10, há seis anos”, disse ele.

No entanto, Kleynhans destaca que “a mudança para o modelo Windows-as-a-service com o Windows 10 deixou a questão do suporte para hardware desatualizado um tanto obscura e arbitrária”.

Kleynhans classifica a mudança mais significativa do Windows 11 como sua nova cadência de atualizações anuais de recursos, em comparação com os lançamentos semestrais do Windows 10. “Este modelo se assemelha mais ao que a maioria das empresas está efetivamente fazendo com as atualizações de recursos do Windows 10 hoje”, escreveu.

O analista do Gartner não acha que seus clientes precisem se apressar para o Windows 11, tão pouco espera uma adoção rápida em massa.

Porém, Kleynhans recomenda a criação de um cronograma para avaliação e migração para o Windows 11, com testes para começar no primeiro semestre de 2022. E ainda sugere que seja conduzido testes limitados entre as pessoas em suas equipes de TI e operações.

“As empresas devem executar pequenos pilotos em 2022 usando o lançamento inicial do Windows 11 21H2, para desenvolver familiaridade com o novo UX e entender o impacto potencial do usuário e do suporte”, sugere.

Se você ainda não estiver usando o gerenciamento de endpoint unificado, o analista sugere que ele também esteja na lista de tarefas de curto prazo, pois isso será necessário para gerenciar o Windows 11.

“Assim que a atualização 22H2 for enviada, comece uma avaliação séria usando as mesmas ferramentas e processos usados para atualizações de recursos do Windows 10″, acrescenta.

Com informações de The Register

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