Agronegócio brasileiro está explorando mais tecnologias emergentes, indica estudo

Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) do Agro da Totvs e da H2R traz recorte sobre investimentos em TI pelas empresas do setor

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10:50 am - 30 de agosto de 2024
Imagem: Shutterstock

Existe uma tendência positiva de adoção tecnológica no agronegócio brasileiro, conforme indica o Índice de Prontidão Futura (IPF) para o setor. Os direcionamentos e investimentos futuros em tecnologia por parte das empresas do agro ficou em 0,51 (em uma escala de 0 a 1), demonstrando sentimento misto em relação às prioridades de investimentos em tecnologia, mas também mais disposição para explorar tecnologias emergentes, que impulsionem a produtividade, a eficiência e a sustentabilidade da cadeia de valor.

Essas conclusões fazem parte do Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) do Agro, estudo realizado pela Totvs em parceria com a H2R Insights & Trends. Foram entrevistados 350 proprietários e profissionais, em sua maioria da alta gestão, de empresas do agronegócio com faturamento acima de R$ 20 milhões entre agosto e dezembro de 2023.

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O objetivo do IPT do Agro, segundo a Totvs, é avaliar uso e internalização de sistemas de gestão e tecnologias complementares por empresas do setor.

“O investimento tecnológico no agro é fundamental, não apenas para aumentar a produção, mas também melhorar a qualidade do que é produzido. Além disso, a aplicação de tecnologia permite uma gestão mais precisa e sustentável dos recursos, contribuindo também para a preservação do meio ambiente”, diz Fabrício Orrigo, diretor de produtos para agro da Totvs.

Recortes do agronegócio brasileiro

O estudo mapeou que as empresas de comercialização agrícola estão abaixo da média de IPF do setor (0,42), dando maior atenção para soluções de gestão financeira. Para elas, o foco é em sistemas para controle da comercialização e distribuição, que facilitam a negociação de preços, a gestão de contratos e a logística de entrega, otimização do armazenamento, redução de desperdícios.

No segmento da pecuária, as empresas obtiveram IPF de 0,49, com destaque para ferramentas de IA. “A inteligência artificial é uma ferramenta poderosa que veio para somar, proporcionando ganhos em produtividade, eficiência e qualidade na produção de carne e leite. Além dessa, outras tecnologias emergentes do setor, como soluções de monitoramento em tempo real, possibilitam dados de localização, conforto, saúde e comportamento dos animais, garantindo o bem-estar animal”, diz Orrigo.

Empresas de processamento e beneficiamento registraram média 0,45. Os players deste subsegmento destacaram que os maiores desafios estão ligados a sistemas de automação e equipamentos para beneficiar frutas, legumes e grãos. O setor tem investido em tecnologias para aumentar a eficiência, reduzir custos de produção e melhorar a qualidade dos produtos finais, mas ainda há espaço para crescer, com destaque para investimentos em automação, dispositivos IoT, ferramentas de IA, sistemas de controle de qualidade e técnicas avançadas de processamento.

O Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) do agronegócio pode ser acessado na íntegra nesse link.

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Redação

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