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9 erros mais comuns cometidos por fundadores em começo de carreira

Com a ascensão de empresas como Uber, Airbnb e WeWork, que alcançam boa parte do mundo e contam com faturamento bilionário, o número de pessoas dispostas a colocar sua ideia “na rua” aumentou de forma exponencial nos últimos anos.

Porém, apesar do mercado já contar com uma estrutura de incentivo para empreendedores iniciantes, saber sobre os erros mais comuns cometidos por quem passou exatamente pela mesma situação pode ser de extrema importância para garantir que o seu negócio consiga se firmar de forma consistente.

O Business Insider apresentou nove erros mais cometidos por empreendedores e apresentamos, logo abaixo, uma versão resumida do que foi apresentado pelo veículo. Confira:

1) Subestimar o tempo e dinheiro necessários para se manter enquanto o negócio não se sustenta

Uma regra geral para a abertura de uma nova empresa é ter uma reserva financeira capaz de sustentar a operação do negócio por um ano, no mínimo. Menos do que isso é se arriscar a”derrubar” uma ideia que mal teve a chance de se desenvolver.

De acordo com quem já atravessou esse caminho, a recomendação chega até a ser reunir mais recursos esperar um pouco mais para colocar a ideia em prática.

“Subestimamos quanto tempo as coisas levarão e quanto dinheiro precisaremos”, disse Francine Glick,  fundadora da Water Journey, para o Business Insider. “Acho que leva o dobro do tempo e custa três vezes mais do que supomos.”

2) Atrasar o lançamento do produto

Quanto antes a ideia estiver validada pelo público, mais cedo será possível retirar ferramentas desnecessárias, investir nas funcionalidades preferidas e criar argumentos reais para possíveis parcerias e vendas.

Mas isso não significa lançar um produto “deficiente”. A ideia, no artigo, é divulgar a solução assim que possível e não perder tempo e energia melhorando aspectos considerados superficiais.

3) Gastar muito e de forma rápida

Na maioria dos casos, ter uma startup é o primeiro contato do empreendedor com uma quantia razoável de dinheiro, que pode acabar utilizando o valor para realizar investimentos como mobília e benefícios extras.

Por mais que exista a vontade de investir nesse tipo de aspecto do negócio, a prioridade precisa estar em manter a operação enxuta e focada em otimizar o produto para que, no futuro, seja possível oferecer esses mimos de forma sustentável.

4) Pensar apenas no agora

Ninguém nos anos 2000 imaginou que o e-commerce de livrarias Amazon se tornaria o gigante de hoje. Nem o próprio Jeff Bezos, pelo menos no começo. Mas, com o passar dos anos, o fundador analisou a direção que o setor estava tomando e organizou a operação para posicioná-la de forma competitiva.

Guardadas as devidas proporções, esse é um exercício que os donos de startup precisam realizar de tempos em tempos: olhar para o que ele oferece, analisar o mercado e entender como se diferenciar da concorrência nos próximos anos.

5) Não fazer estudos de benchmarking

Falando dela, a concorrência, é essencial estudar a fundo as forças e fraquezas de outras marcas especialmente para saber se vale à pena se aventurar em um mercado que já tenha outras empresas estabelecidas ou, caso contrário, se você e sua equipe tem recursos e energia suficiente para educar clientes e fornecedores sobre os benefícios que o  seu serviço ou produto proporciona.

6) Demorar para enxergar os riscos

É natural que os envolvidos na criação e gestão de uma empresa tenham uma relação mais emocional para com ela. O essencial é não permitir que esse sentimento nuble o julgamento em casos de uma reformulação ou abandono de uma funcionalidade.

7) Não evoluir em conjunto com o negócio

Voltando à questão emocional: mesmo que a empresa seja “sua”, empreendedores precisam perceber que ela precisa corresponder às expectativas dos clientes e fornecedores para continuar existindo. Por isso, é crucial ter em mente que, mesmo que não seja seu desejo inicial, em algum momento será preciso tomar uma decisão para atender uma demanda de mercado.

8) Pensar na questão jurídica

Da mesma forma que ocorre com a gestão financeira, em alguns casos será a primeira vez na qual o fundador precisará se preocupar com questões como contrato, licenças e impostos. Para resumir esse aspecto de forma simples: todo o trabalho necessário legalizar todos os trâmites não chega perto da dor de cabeça de pensar na questão apenas quando um problema surgir.

9) Acreditar que é necessário arrecadar somas enormes

Em geral, o que acontece é o contrário: com orçamento restrito, os empreendedores acabam elaborando soluções com melhor custo benefício. Só quando a ideia se encontra testada e validade é que quantias maiores de dinheiro costumam surgir no negócio.

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