Só seis em 100 trabalhadores ainda estão em home office, indica estudo
Pesquisa da Edenred Brasil diz que o número de profissionais em trabalho remoto caiu de 17% em 2022 para 6,5% este ano
Uma pesquisa da Ticket, marca da Edenred Brasil, ouviu cerca de 1.700 profissionais brasileiros e descobriu que a quantidade deles ainda atuando em modelo home office diminuiu 10 pontos percentuais em um ano. Segundo o levantamento, apenas 6,5% estão exercendo atividades totalmente em casa, enquanto em pesquisa realizada pela marca em 2022 eram 17%.
Tatiana Romero, diretora de recursos humanos da Ticket, diz que o retorno das atividades sociais sem restrições tem feito às empresas reavaliarem modelos de trabalho que mais se adequam ao mercado em que estão inseridas.
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“Muitas companhias optaram por manter os colaboradores trabalhando de forma remota, enquanto outras avaliaram que os modelos híbrido ou presencial são mais viáveis às atividades que praticam. Prova disso é que, no período de um ano, a quantidade de profissionais atuando presencialmente subiu de 72,5% para 79%, e no modelo híbrido o avanço foi de 10% para 13,5%”, diz a executiva.
Home office geracional
Ainda de acordo com o levantamento, o trabalho presencial é mais comum entre os trabalhadores com mais de 35 anos em comparação aos mais jovens. Enquanto 72% dos profissionais com até 34 anos vão para a empresa todos os dias, entre os mais velhos esse percentual sobe para 82%.
Já o home office é praticado por 5% dos profissionais acima de 35 anos e por 9% dos trabalhadores abaixo dessa faixa etária.
“Do mesmo modo que os profissionais de diferentes gerações trazem complementariedade de experiências dentro das empresas, há também um desafio dos gestores de ouvir as expectativas de cada um deles para fomentar cada vez mais diversidade e pluralidade em suas equipes e nos negócios”, diz Tatiana.
Na análise por região, os profissionais do Norte são os que mais atuam presencialmente, com um índice de 94%, enquanto o Sudeste tem a menor quantidade (72,5%) de trabalhadores no modelo. As duas regiões também se destacam no levantamento dos outros padrões de trabalho.
Enquanto os profissionais nortistas são em menor quantidade na prática dos trabalhos remoto (1,5%) e híbrido (4,5%), os trabalhadores do Sudeste são maioria no home office e híbrido, com 8% e 19%, respectivamente.
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