A startup brasileira Pipefy, que oferece plataforma de gestão baseada na metodologia Lean, acaba de reeber um aporte no valor de US$ 45 milhões (cerca de R$ 170 milhões) em rodada série B, liderada pelo fundo nova-iorquino Insight Partners, da qual também participaram OpenView e Trinity Ventures, que já eram investidores da empresa. No total, desde a sua fundação, a Pipefy já captou mais de US$ 65 milhões.
Fundada em 2015, a startup paranaense atende clientes em mais de 150 países, que vão desde pequenas empresas a grandes corporações como Santander, IBM e Visa. Com a missão de reduzir a dependência da área de TI, a solução criada pela Pipefy fornece uma plataforma de autosserviço onde gestores podem projetar, implementar e mensurar o desempenho de novos fluxos de trabalho digitais.
“Nossa visão é empoderar todos os executores dentro das organizações para que eles criem e implementem seus próprios fluxos de trabalho”, resume o fundador e CEO do Pipefy, Alessio Alionço. “Estamos animados para levar os benefícios da metodologia de gestão Lean para gestores em todas as empresas, sem que eles precisem ter conhecimento técnico ou passar por treinamentos para aplicar a metodologia Lean”.
Para o curitibano de 33 anos, formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), para empreender é preciso ter em mente alguns valores, além de enxergar oportunidades na resolução de problemas. Em sua trajetória, ele destaca algumas experiências e reflexões que servem como conselho para aqueles que também buscam empreender. Na lista abaixo, Alionço compartilha seis dos seus melhores conselhos.
“Ideias são coisas poderosas, guardo os primeiros rascunhos do Pipefy até hoje”, compartilha o empreendedor. Para ele, é preciso acreditar que a sua ideia vai se tornar realidade e, com isso, trabalhar para ser cada vez melhor. “Porque, se você não acreditar, ninguém vai”, destaca.
“Foi fundamental estar cercado de pessoas que acreditaram no nosso sonho, porque no começo era tudo que tínhamos”, recorda o empreendedor. “Eu lembro que marcava almoços e cafés com um monte de gente para pedir feedbacks e insights. Clientes em potencial, investidores, gente que eu queria chamar para se juntar ao projeto. A grande maioria dessas pessoas não davam importância ou foram céticas. Acho que foi um dos momentos mais solitários que tive em toda a minha vida, principalmente porque durante um longo período as coisas não davam certo, não tinha rotina, nem time, nem clientes. As poucas vitórias eram trazer para perto pessoas. A cada 10, 20 que falavam, um maluco topava virar cliente sem nem ter o produto, outro topava entrar junto no projeto, outro topava investir num power point e assim as coisas iam progredindo. Então é muito importante ter pessoas que acreditam na sua ideia”, aconselha.
“É preciso ter coragem para compartilhar suas ideias, seja sócio, membro do time ou investidor ideal. O que realmente faz a diferença é achar gente disposta a acreditar e remar junto para tirar a ideia do papel”, incentiva Alionço. Entretanto, ele lembra que, para além das ideias, os esforços são o que distinguirão o sucesso: “engajar as pessoas e boa execução são mais importantes que a ideia em si”, reforça.
“Quando as coisas começam engrenar, ter as pessoas com a cultura, valores e atitudes certas é mais importante que skills ou experiência. Toda vez que não respeitamos essa ordem de prioridade, deu ou dará errado”, alerta.
“Se as coisas estão bem, não significa que eu seja bom ou alguém seja melhor. Se as coisas estão mal, também não significa que eu seja pior. Separar isso faz toda a diferença para manter o equilíbrio e a saúde mental. Ajuda a evitar que você se desespere em momentos difíceis e nem se deslumbre nas horas boas”, aconselha.
“Independente de onde você veio, seu background, ambiente familiar, poder aquisitivo ou experiências vividas até aqui e situação atual, não se permita entrar na zona de conforto”, pontua. “É necessário tomar decisões em sua vida que te levam em direção ao seu plano ‘A’ de vida. Ter esse alinhamento e clareza todos os dias já é 50% do que você precisa, sabe-se lá o que você queira. Nem de longe estamos satisfeitos ou achamos que somos bem sucedidos ou case de sucesso. Nesses quatro anos, o Pipefy não é nem 1% do que pode ser. Ainda estamos só começando”, conclui Alionço.
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