Cada vez é mais comum encontrar ofertas aparentemente irresistíveis de investimentos, oferecendo retornos muito acima da média, ainda por cima, com a suposta rentabilidade garantida. Agora, uma nova onda de investimentos suspeitos de prática de pirâmide financeira cresce pelo Brasil.
Os supostos esquemas, agora, envolvem as moedas virtuais, ou criptomoedas, como o bitcoin. As empresas prometem ganhos de até 50% ao mês sobre o capital aportado pelos investidores. O desconhecimento por parte do público a respeito desses temas permite que um número cada vez maior de golpes ocorram e milhares de pessoa sejam vítimas.
Essas empresas estão sob a mira do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Procuradoria da Fazenda Nacional. Nos últimos meses, as autoridades fecharam o cerco sobre esses grupos que, segundo a polícia, apresentam-se disfarçados de empresas de investimentos.
Em busca de “dinheiro fácil”, há relatos de diversas vítimas que investiram todas as suas economias e algumas até tendo tomado empréstimo no banco ou vendendo suas casas para acabar aportando os recursos nesses projetos que acabam por se mostrando serem golpes.
De acordo com as autoridades, o alto crescimento desses negócios está no fato de que eles realmente pagam aquilo que prometem no início aos participantes. O dinheiro para os saques seria proveniente dos novos aportes, realizados pelo crescimento da base de clientes, e não resultado dos investimentos que eles dizem realizar.
Para se ter uma ideia, enquanto uma aplicação de renda fixa como um CDB emitido por um banco de grande porte rende entre 5% e 6% ao ano, as empresas que operam nesse modelo divulgam lucros de 20%, 30% e até 50% ao mês sobre o capital investido.
*Por Rudá Pellini, empresário que deu início cedo em sua carreira no empreendedorismo, começando nos negócios aos 14 anos com uma agência de design. Aficionado por tecnologia e inovação, em 2015 passou a estudar sobre blockchain e criptomoedas e o impacto que essa tecnologia teria no futuro do dinheiro e dos investimentos.
Após ter passado por algumas startups, em outubro de 2017, fundou nos Estados Unidos a Wise&Trust, uma startup que desenvolve Inteligência Artificial aplicada na gestão de ativos, onde atua como responsável pela área de novos negócios.
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