Nvidia acelera tecnologias para pesquisas científicas e computação quântica

Empresa anunciou novidades para impulsionar estratégia de processamento de alto volume de dados e inteligência artificial

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8:10 am - 13 de maio de 2024
Imagem: Shutterstock

A Nvidia anunciou tecnologias que prometem acelerar a revolução da indústria de computação de alto desempenho. A empresa lançou hoje (13/5) o Blackwell, impulsionada pelo processador Nvidia Grace Hopper Superchips. Segundo a empresa, nove novos supercomputadores em todo o mundo estão adotando essa tecnologia para acelerar a pesquisa científica e descobertas, totalizando 200 exaflops de poder de processamento de IA eficiente em energia.

Entre os novos supercomputadores baseados em Grace Hopper, estão o EXA1-HE, na França, do CEA e Eviden; Helios no Academic Computer Centre Cyfronet, na Polônia; e Alps no Swiss National Supercomputing Centre, da Hewlett-Packard Enterprise (HPE). Esses sistemas, juntamente com outros em centros de supercomputação na Alemanha, Japão e Estados Unidos, prometem gerar avanços em áreas como mudanças climáticas, descoberta de medicamentos e outros.

Dion Harris, head de marketing de produtos para data center da Nvidia, destacou em conversa com a imprensa mundial a performance e a eficiência energética da arquitetura Blackwell em comparação com as gerações anteriores. Ele enfatizou que, para um modelo de 1,8 trilhão de parâmetros, o Blackwell oferece 30 vezes mais desempenho e é 25 vezes mais eficiente em termos de energia. “Essa melhoria é fundamental para supercomputadores que buscam aprimorar tanto o desempenho quanto a eficiência, atendendo aos seus objetivos e metas”, contou.

Harris também discutiu a importância do Blackwell na pesquisa científica, demonstrando sua capacidade de aprimorar várias aplicações de simulação científica. Em parceria com a Cadence, um fornecedor independente de software (ISV), o executivo mostrou como o Blackwell gera simulações numéricas tradicionais, como CFD, design de placas de circuito e modelagem de data centers, fornecendo até 30 vezes mais desempenho em comparação com implementações apenas de CPU.

Computação quântica

A Nvidia também destacou a importância de uma rede de classe mundial para sistemas em larga escala e supercomputação. Ele apresentou a plataforma Nvidia Quantum X850 band, que oferece uma rede de 800 gig end-to-end, superando as gerações anteriores tanto em desempenho quanto em custo-efetividade. Esta plataforma, baseada no mais recente Quantum 3 Q3400, quer impulsionar descobertas científicas ao integrar soluções de software, hardware e rede, segundo o executivo.

A empresa também está impulsionando os esforços de computação quântica em centros de supercomputação ao redor do mundo com a plataforma CUDA-Q de código aberto. Supercomputadores na Alemanha, Japão e Polônia estão utilizando essa plataforma para alimentar unidades de processamento quântico (QPUs) em seus sistemas de computação de alto desempenho acelerados pela Nvidia.

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Déborah Oliveira

Editora-chefe e diretora de Conteúdo do IT Forum, Déborah Oliveira é jornalista com mais de 17 anos de experiência na área de TI. Tem passagens pelas redações da Computerworld, CIO e IDG Now!. Bacharel em Jornalismo, com graduação executiva em Marketing, e MBA em Marketing. Em 2018, foi vencedora do prêmio de melhor Jornalista de TI no Brasil, do Cecom. Em 2019 e 2020, foi destaque do mesmo prêmio na categoria Telecom. É uma das autoras do livro “Da Informática à Tecnologia da Informação – Jornalistas Contam Suas Histórias”, pela editora Reality Books, lançado em 2020.

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