Ministério da Segurança Pública assina acordo de cooperação com o Porto Digital
Acordo visa cooperação técnica para a construção de modelos inteligentes de análise de dados em ações de segurança pública
O Ministério da Segurança Pública (MSP) e o Porto Digital assinaram, em solenidade no Recife na última sexta-feira (20/9), um acordo de cooperação técnica para a construção de modelos inteligentes de análise de dados em ações de segurança pública.
O acordo de 12 meses, com possibilidade de prorrogação, prevê a realização conjunta de atividades entre o ministério e o parque para viabilizar a obtenção de resultados efetivos para as demandas reais da sociedade no sentido da universalização da segurança pública.
Como parte da cooperação, o Porto Digital irá fornecer apoio institucional e técnico, garantir recursos tecnológicos para o plano de trabalho e permitir e providenciar acesso do MSP aos produtos e softwares resultantes da cooperação.
Estiveram presentes na cerimônia de assinatura o ministro Raul Jungmann; o presidente do Conselho de Administração do Porto Digital, Silvio Meira; e o presidente do parque, Francisco Saboya.
Saboya destacou que o acordo abre novas possibilidades para ampliar a capacidade de uso da inteligência nas operações de segurança no País, questão essencial para todos os entes federativos. “Com a expertise do Porto Digital, esperamos que o parque como um todo e nossas empresas possam contribuir com o tratamento de informações por meio de cruzamento de dados, big data e com as tecnologias mais modernas”, comentou o presidente do parque.
Para Jungmann, inteligência é a palavra-chave para esse acordo. “O Brasil precisa de mais atuação estratégica para combater seus desafios e hoje damos um passo na direção desse objetivo. A cooperação técnica entre o Ministério e o Porto Digital eleva nossa capacidade de responder às necessidades atuais e futuras, sempre pensando no bem-estar da população”, ressaltou.
O acordo assinado nesta sexta-feira não prevê a transferência de recursos financeiros para a sua execução, mas deixa em aberto a possibilidade de novos instrumentos ou ajustes decorrentes do trabalho – que podem ou não resultar em compromissos econômicos.