Disponibilidade de energia é fundamental para a Sociedade 5.0
Vivemos um tempo de mudanças e inovações, na indústria, na economia, na ciência ou em outras áreas, até mesmo no comportamento humano.
Vivenciamos um tempo de mudanças e inovações, quer seja na indústria, na economia, na ciência ou em outras áreas, quer seja no comportamento do indivíduo ou da sociedade, como um todo. Isso traz inúmeros desafios para os atores do ecossistema social, que precisam estar conectados às tendências e às formas de interações, ditadas pela evolução.
O contexto atual, com forte presença da Inteligência Artificial, mais parece nos lembrar um antigo filme de ficção, como “O Exterminador do Futuro” (1984) e Matrix (1999). Entretanto, se na indústria do entretenimento, a máquina podia ser capaz de vencer e/ou ameaçar a civilização humana, com relações de dominação e superioridade, na realidade, o que se apregoa é o uso do conhecimento e da produção tecnológica, para proporcionar ao ser humano, mais bem-estar, conforto e qualidade de vida – um dos fundamentos da Sociedade 5.0.
O Japão é o precursor da referida sociedade, com o 5º Plano Básico de Ciência e Tecnologia (2016-2020), que define políticas de inovação a serem estimuladas pelo país. A iniciativa tem como uma das premissas, a convergência de todas as tecnologias, com o objetivo de facilitar a vida dos seres humanos. Assim, o avanço tecnológico se torna um importante aliado para resolver problemas e desafios como o envelhecimento populacional, a limitação de energia elétrica, a segurança, os desastres naturais e a desigualdade social, dentre outras questões.
É fato que passamos pela Sociedade 1.0 – Sociedade de Caça (Simbiose com a natureza – Sustentabilidade), pela Sociedade 2.0 – Sociedade Agrícola (Organização – Inclusão), pela Sociedade 3.0 – Sociedade Industrial (Produção em massa – Máquinas) e pela Sociedade 4.0 – Sociedade da informação (Ativos intangíveis, rede – Computadores, tecnologia). Agora, em uma escala de evolução, surge a Sociedade 5.0, que “não fala [apenas] sobre tecnologia, mas sobre pessoas. O que nós estamos tentando fazer é usar a tecnologia para mostrar as pessoas que elas são únicas e que a tecnologia deve ser usada para o seu bem”, declarou Yoko Ishikura, professora emérita da Universidade Hitotsubashi, fonte principal da matéria “Sociedade 5.0 tornará o mundo mais sustentável, criativo e diversificado”, de Wellington Arruda, veiculada no site IT Forum 365, em 14 de agosto de 2019.
“Sociedade 5.0 é uma proposta de modelo de organização social em que tecnologias como big data, inteligência artificial e internet das coisas (IoT) são usadas para criar soluções com foco nas necessidades humanas”, define o blog do site da FIA, Fundação Instituto de Administração, em matéria sobre o tema. “Esse modelo busca prover os serviços necessários para o bem-estar a qualquer hora, em qualquer lugar e para qualquer pessoa”, ressalta o texto.
Sociedade 5.0 e a necessidade de energia disponível
Sem dúvida, em se tratando de bem-estar, algumas situações trazem a imensa necessidade de um sistema de energia com disponibilidade e qualidade. Com energia assegurada, o dia a dia se torna mais dinâmico, confortável e fluido. Por outro lado, considerando a falta de energia, o cotidiano se faz conturbado, estressante, inseguro e incerto. Por exemplo, notamos filas gigantescas em supermercados e caixas eletrônicos e o não funcionamento de máquinas industriais, portões eletrônicos, estações de trabalho, equipamentos fabris e centrais de atendimento ao cliente (dificuldade de acesso ao banco de dados), dentre outros.
O segmento hospitalar também sofre grandes transtornos, com a falta de energia, como os identificados na região metropolitana de Belo Horizonte, por ocasião das últimas tempestades de janeiro, quando atendimentos foram suspensos e pacientes transferidos para outras unidades.
O que fazer para manter a energia contínua?
Quando se fala em disponibilidade e qualidade de energia, tais termos estão ligados à função dos nobreaks/UPS, dentre outros fatores.
“Sabemos que a disponibilidade de energia assegurada pelas concessionárias (de energia) não é suficiente para aplicações de missão crítica. Além disso, a qualidade dessa energia em algumas regiões é bastante discutível. Para demandas de máxima confiabilidade, é fundamental que o sistema de energia suplementar seja capaz de suportar variações de naturezas diversas: oscilações, distorção harmônica, ruídos de linha, transientes de chaveamento, dentre outras perturbações”, ressalta Aluisio de Oliveira, presidente da Engetron, empresa com amplo portfólio de produtos e serviços para aplicações de energia em missão crítica.
Alta tecnologia em energia para a sociedade e o planeta
Segundo Aluisio de Oliveira, com investimento constante em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e alta tecnologia, a empresa trabalha na busca de soluções que atendam às exigências da Sociedade 5.0. “Nossos modelos de UPS, por exemplo, além de garantir a energia contínua, com a qualidade necessária, trazem alto rendimento, otimização de espaço (com equipamentos modulares – rack e torre), redução de volume e peso, com linhas cada vez mais compactas e menor emissão de calor ao ambiente, contribuindo para um menor impacto ambiental. Também no que compete à sustentabilidade, desenvolvemos o Módulo Supervisor de Baterias (MSB IoT Engetron), com foco no gerenciamento e monitoramento dos bancos de baterias, visando, entre outros objetivos, o aumento da vida útil dos equipamentos e reduzindo o descarte e eliminação dos mesmos no meio ambiente”, afirma.
Uma nova dinâmica social está sendo construída, alicerçada em serviços que visam ao bem-estar coletivo, promovendo a popularização de alguns hábitos (aplicativo para mobilidade urbana, entrega de comida etc.) e contribuindo para a vida mais saudável, em seus diversos cenários. Com o envolvimento de todos os atores do ecossistema social, a qualidade de vida, a inclusão e a sustentabilidade se tornarão mais palpáveis colocando os avanços da indústria 4.0, a serviço da sociedade e do planeta.