Cubo participa de debate sobre inovação e empreendedorismo inspirado em Santos Dumont
O encontro, que reúne importantes profissionais do segmento, destaca a atuação do inventor brasileiro para além da criação do 14 Bis, pelo qual ficou conhecido internacionalmente
O Itaú Cultural realiza na próxima quinta-feira, 19, às 19h, o encontro Santos-Dumont Empreendedor, que traz para um olhar da atualidade a visão inovadora e empreendedora do brasileiro que criou o avião no início do século XX, além de outras invenções menos conhecidas.
O bate-papo, que acontece em sinergia à exposição Santos-Dumont – Coleção Brasiliana Itaú, reúne a jornalista Luciana Garbin, curadora da mostra, Flavio Pripas, diretor do Cubo coworking Itaú, entidade sem fins lucrativos criada pelo Itaú Unibanco, em parceria com a Redpoint eventures, que propõe transformações para o mercado de empreendedorismo tecnológico em diferentes frentes, e Rawlinson Terrabuio, cofundador e CMO da Beenoculus, startup brasileira residente do Cubo e líder do mercado de soluções para realidade virtual na América Latina.
Ainda como fruto dessa parceria, e mantendo o Itaú Cultural na vanguarda da proposta de alinhar cultura e tecnologia, o instituto disponibiliza até o final de janeiro, na entrada da sede do Cubo, óculos de realidade virtual desenvolvido pela Beenoculus, por meio do qual os visitantes fazem uma visita ao espaço expositivo da mostra Santos-Dumont – Coleção Brasiliana Itaú, e conhecem os principais registros em exposição.
No encontro, Pripas, Luciana e Terrabuio colocam à luz do contexto do empreendedorismo, da inovação e do mundo das startups a figura de Alberto Santos Dumont (1873-1932), brasileiro nascido em Palmira, Minas Gerais, na Serra da Mantiqueira, e que em 1879 foi viver com a família na cidade paulista de Ribeirão Preto, onde começou a descobrir a mecânica nas máquinas rurais. Quando adulto, foi morar na França, onde se tornou uma personalidade de referência.
Esportista, designer e grande inventor, teve criações até hoje pouco conhecidas do público, a exemplo do Conversor (ou transformador) Marciano, que servia para ajudar esquiadores a subir montanhas de gelo. Entre outras empreitadas, criou um dispositivo para corrida de galgos e o Canhão Paradoxal, uma espécie de catapulta para lançar boias salva-vidas para banhistas que estivessem em perigo no mar. Santos-Dumont, no entanto, é até hoje conhecido pela criação de diferentes aeronaves, entre as quais a Demoiselle, considerada sua obra-prima, e o famoso aeroplano 14 Bis, que renderam a ele o título de “pai da aviação”.