IA, foco no cliente e transformação tecnológica
Conversamos com Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil, durante o Oracle Cloud World, em Las Vegas
Las Vegas, EUA – Durante o Oracle Cloud World, principal evento da empresa que acontece anualmente em Las Vegas, ouvimos dos principais líderes da companhia – Safra Catz, CEO global; e Larry Ellison, fundador – sobre como a Oracle está presente nos bastidores de inovações que estão explícitas no nosso dia a dia.
Desde a infraestrutura da Uber, que roda na nuvem da empresa, até a transformação do parque tecnológico da TIM no Brasil, a tecnologia da empresa está por trás, permitindo que a inovação aconteça. “É muito gostoso quando a gente percebe que tem um dedinho da Oracle ali por trás, nos bastidores, ajudando a promover a mudança da sociedade”, disse uma animada e orgulhosa Safra Catz no keynote de abertura. “Isso é o resultado do olhar atento para o cliente. Essa escuta precisa existir a todo momento”, concluiu.
Algumas horas depois, Larry Elison subiu ao palco para exaltar o poder da inteligência artificial generativa e os possíveis impactos dessa tecnologia no mundo. E que isso só acontecerá em empresas que estão abertas para inovar, para buscar o novo.
Baseado nas mensagens principais desses dois keynotes, conversei com Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil, para entender como o mercado do nosso país tem assimilado essa realidade. “Sinto que a cultura do Brasil é muito inovadora, e o resultado está aí. Você reparou que o Brasil foi mencionado em todas as principais keynotes? Todos falaram do tamanho e potencial que o Brasil tem? Inclusive um dos cases mostrados pela Safra foi da TIM! A gente tá tendo bastante transformação. A gente percebe que soluções novas, tecnologias novas, aplicações novas têm uma capacidade de entrada no país muito grande”, completou Maioral.
Mas como equilibrar investimento e receita em um mundo em constante evolução, que exige novos conhecimentos e novas tecnologias a todo momento? A solução está no desenvolvimento contínuo dos produtos que são ofertados para os clientes. “Pegue um ERP, por exemplo. Antes, em alguns anos era necessário fazer um upgrade desse ERP, ou até trocar por obsolescência. Hoje, a cada 3 meses, existem entre 100 e 150 funcionalidades novas que chegam para a solução. Ou seja, tecnologias que a gente nem sabe que vão existir estão embarcadas ali, então é um modelo super evolutivo. E na infraestrutura, trabalhamos a automação – que tem a ver com machine learning e a IA generativa”, explica Maioral.
Confira o bate-papo completo abaixo.