Como as soluções de Cloud e Cyber contribuem para a pauta ESG do cliente?
Fórum Econômico Mundial passou recentemente a considerar cibersegurança uma questão de ESG (Environmental, Social and Governance)
No primeiro semestre deste ano, o Fórum Econômico Mundial adicionou cibersegurança à agenda ESG (Environmental, Social and Governance). Nas palavras do Fórum: “o risco cibernético é o risco de sustentabilidade mais imediato e financeiramente material que as organizações enfrentam hoje. Aqueles que não implementarem uma boa governança em segurança cibernética, usando ferramentas e métricas apropriadas, serão menos resilientes e sustentáveis”.
Essa movimentação ocorre em um momento de crescimento dos incidentes de segurança em todo o mundo. As fraudes aumentaram consideravelmente, estando entre os motivos o avanço da digitalização – e do uso dos serviços digitais – provocado pela pandemia da Covid-19. Uma das explicações é que a pouca familiaridade com a tecnologia de muitas pessoas que passaram a utilizar o ambiente digital para fazer transações fez com que elas se tornassem alvo fácil dos criminosos.
De acordo com a empresa de segurança da informação LexisNexis Risk Solutions, no segundo semestre do ano passado, ocorreram globalmente 344 milhões de tentativas de fraude iniciadas por humanos – alta anual de 46%. Na América Latina, as tentativas de fraude iniciadas por robôs tiveram aumento anual de 455% nesse mesmo período. A pesquisa foi realizada com dados de mais de 6 mil clientes de diversos países.
Nesse contexto, o investimento em cibersegurança se mostra indispensável, com o objetivo de proteger os sistemas de computador e de dispositivos móveis contra roubo ou danos ao hardware, software e/ou dados eletrônicos, evitando, ainda, a interrupção ou desorientação dos serviços fornecidos.
O ransomware, um dos ataques mais comuns, consiste no sequestro dos dados ou na interrupção dos sistemas até que um resgate – geralmente em criptomoeda – seja pago aos criminosos. Esses ataques aumentaram globalmente 24% no segundo trimestre deste ano, em comparação com o primeiro, de acordo com o Relatório de Ameaças, elaborado pelo Avast. Ainda segundo o levantamento, o Brasil está entre os países com os maiores aumentos trimestrais na taxa de risco de ransomware, com 50% de crescimento. Os custos com ransomware, de acordo com estudo da Appgate, devem chegar a US$ 265 bilhões até 2031, com gasto médio de contenção de US$ 2,56 milhões no ano passado – aumento de 52% em comparação com 2020.
As soluções de cloud, alinhadas com as de cibersegurança, permitem que as empresas armazenem com segurança seus dados e elevem a governança corporativa, contribuindo dessa forma para suas práticas ESG.
Buscar no mercado um fornecedor de cloud e cyber que esteja em plena conformidade com a agenda ESG é muito importante. Ao contratar a TIVIT, por exemplo, o cliente passa a receber alguns benefícios nesse sentido. Por exemplo, ao hospedar seus workloads conosco, em ambiente físico tradicional, na nossa nuvem privada ou na nuvem pública de parceiros, o cliente consome energia limpa. Isso porque a TIVIT passou a consumir 100% de energia limpa em seus data centers, que estão entre os maiores da América Latina. E o excedente de produção dessa energia pode ser adquirido pelos nossos clientes em créditos, pois está sendo injetado na Rede Elétrica Nacional, ajudando a neutralizar a pegada de carbono do Brasil.
Isso só foi possível porque a TIVIT passou a adotar a geração de energia eólica no último trimestre de 2021. A produção proveniente dessa matriz energética limpa vem do Parque Eólico do Vento São Mizael, no Rio Grande do Norte, e se dá por meio de uma parceria com Casa dos Ventos, Vulcabras e Fundo Perfin. A iniciativa foi reconhecida pelo mercado, com a conquista do prêmio Google Cloud Global Social Impact Partner of the Year, referente a 2021, na categoria Sustentabilidade.
Destaque também para o programa de formação Acelera Devs – Mulheres, preparando esse público com conceitos e linguagens de programação por meio de trilhas de conhecimento, mentorias e atuação em projetos reais da empresa, com direito a benefícios, como bolsa-auxílio, assistência médica e reembolso para cursos e certificados.
Na primeira edição, 50 mulheres foram qualificadas no processo seletivo, que avaliou lógica de programação e soft skills, entre outras competências. Após seis meses, 21 delas concluíram o curso, tornando-se desenvolvedoras, com contratação pela TIVIT e por outras empresas de tecnologia.
Obrigado pela leitura do artigo! Até a próxima oportunidade!