Cocamar renova infraestrutura e melhora experiência do usuário

Com solução da Citrix, cooperativa com mais de 15 mil cooperados conseguiu tornar processos mais ágeis e o trabalho remoto possível

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3:56 pm - 17 de dezembro de 2020

A Cocamar Cooperativa Agroindustrial, com mais de 90 unidades operacionais distribuídas no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, realizou uma intensa modernização em sua infraestrutura de rede para oferecer uma melhor experiência ao usuário, entregando desktop compartilhado e novas ferramentas a seus cooperados e colaboradores.

A nova fase do projeto implantou soluções Citrix desde o operacional até o escritório e a indústria. No total, são 1500 licenças da solução Virtual Apps com picos de 900 a 1000 pessoas on-line de forma simultânea no ambiente o tempo todo.

Na primeira fase do projeto com a Citrix finalizada em 2007, a cooperativa enfrentava sérias dificuldades com manutenção no setor de TI no que diz respeito a custos, atualizações e operações em ambientes externos. Segundo a cooperativa, perdia-se muito tempo com configurações, que levavam semanas. Hoje, tudo é feito em questão de horas. Na época, eram 30 unidades operacionais da Cocamar que precisavam de uma rede para centralizar informações, melhorar o gerenciamento e a disponibilidade de serviços.

Hoje a empresa possui dois data centers terceirizados – um primário em Curitiba – um DR (disaster recovery) em São Paulo e um data center próprio na sede em Maringá. Possuem também três Citrix ADC, solução para balanceamento de carga e entrega de aplicações, configurados para acesso externo e redundância, sendo que a maioria dos workloads estão em Curitiba.

Trabalho remoto

Como muitas empresas brasileiras, a Cocamar não tinha a cultura organizacional do home office. A administração central da cooperativa conta com mais de 300 colaboradores que passaram a trabalhar remotamente da noite para o dia devido à pandemia de Covid-19.

De acordo com Paula Cristina Agulhas Rebelo, Gerente Executiva de TI e Gestão, a adoção do trabalho remoto foi colocada em prática muito rapidamente pela cooperativa com infraestrutura da Citrix. “A infraestrutura robusta que já tínhamos implantada fez toda a diferença nessa mudança. Vimos no mercado empresas correndo com PCs debaixo do braço e abrindo VPNs enquanto nós apenas concedemos acesso ao usuário com facilidade e segurança”.

Ela conta que hoje a dinâmica está muito mais ágil e que tiveram um retorno muito positivo em relação ao trabalho remoto. Um exemplo disso são as reuniões presenciais que a diretoria da cooperativa costumava fazer em todas as suas 90 unidades ao longo do ano e que agora, por conta da pandemia, estão sendo realizadas remotamente.

Segurança

Em relação à segurança, Paula explica que a cooperativa não libera acesso a VPN para o usuário, uma vez que tudo é feito via plataforma Citrix. Além disso, a cooperativa trabalha na migração de políticas para a nuvem, processo ainda em andamento. A cooperativa também planeja habilitar o uso do 2º fator de segurança no Citrix ADC para aumentar o nível de proteção nos acessos externos.

“Tivemos o recorde de recebimento de grãos em 2020 que contabilizamos 3,5 milhões de toneladas. Se a infraestrutura parasse apenas por um dia, representaria um prejuízo na casa de milhões de reais”, diz.

Suporte e manutenção

Paula explica que a manutenção do hardware ainda é algo muito relevante na mensuração dos resultados, uma vez que o projeto com a Citrix reduziu drasticamente a necessidade da dinâmica da manutenção e o custo de máquinas e equipe de TI. Ela conta que sem ter o gerenciamento centralizado a operação seria inviável. Seria preciso uma área de TI muito grande e ativa, e a Citrix está facilitando esse gerenciamento também. A cooperativa, presente em três estados, tem a operação de TI centralizada em Maringá.

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