Alunos do Albert Sabin promovem acesso à cultura maker em escolas públicas
Projeto faz parte do Prêmio Impacta Sabin, que reuniu uma série de iniciativas que impactam positivamente a comunidade do seu entorno
Bruno Cunha, de 13 anos, aluno do Colégio Albert Sabin, com os seus colegas Bruno Biazzi, Arthur Nicolau, Laura Tranchesi e Tereza Sanchez, criaram um projeto inspirado no conceito da cultura STEAM – Science, Technology, Engineering, Arts and Math, chamado Movimento Maker, que tem como objetivo proporcionar a colégios públicos e instituições carentes, o acesso a atividades/oficinas por meio de pequenos e simplificados Fab Labs, que são laboratórios de inovação abertos à população.
O projeto começou quando os alunos tiveram o interesse em promover uma oficina de robótica na escola municipal Eduardo Matarazzo do Conde, em parceria com os professores da instituição. E, para colocar em prática, precisavam estimular os estudantes a desenvolverem ideias a partir de conteúdos escolares. Com isso, Bruno idealizou unir uma atividade de jogos interativos que acontecia na escola pública com um trabalho que aprendeu sobre o Dom Quixote, no qual criava os tabuleiros por meio de uma ferramenta online chamada Inkscape, baseado nas ilustrações do clássico espanhol.
Para criar os moldes era necessária uma impressora a laser, por isso, Bruno procurou o Instituto Insper, que promove Fab Labs gratuitos uma vez por semana com diversos materiais. A iniciativa rendeu uma visita no espaço e os estudantes puderam desenvolver os jogos.
“No Insper, os alunos e professoras do Conde puderam conversar com Daniel Kras, responsável pelo FabLab e conheceram um pouco sobre o Movimento Maker, suas vantagens, o que ele irá ajudar no futuro, histórias sobre o nosso projeto e muito mais. Com a ajuda da equipe do Fab Lab, conseguimos formatar todos os tabuleiros e aprender muito sobre a Cultura Maker”, esclarece Bruno.
E o projeto rendeu frutos. A escola municipal fará uma nova exposição com os jogos criados pelos alunos no dia 24 de novembro e Bruno deseja continuar a ação com outras entidades. Assim, o aluno do Albert Sabin acredita que poderá contribuir com o desenvolvimento de outros estudantes, por meio de uma educação mais tecnológica e interativa.
