Aceleradora busca startups de maconha medicinal no Brasil
Projetos deverão ser apresentados em evento na cidade de São Paulo e podem ganhar abrangência internacional
A The Green Hub, aceleradora nascida em 2016, procura startups de maconha medicinal no Brasil. De olho na nova economia e em novos mercados, ela vai realizar dois eventos com foco em desenvolvimento de projetos. A ideia, também, é falar diretamente com investidores, empreendedores e especialistas sobre ideias.
Como dito por Marcel Grecco, sócio-fundador e CEO da The Green Hub, o foco da empresa está na cannabis medicinal. “Queremos atrair pessoas talentosas e empresas engajadas nas diferentes esferas do ecossistema mundial da cannabis medicinal”, afirmou.
A aceleradora deve atuar, informa Grecco, “como intermediadores de negócios e auxiliando no processo de regulamentação do setor no Brasil e na América Latina”.
Ainda que a maconha não seja legalizada para uso recreativo no Brasil, a startup também deverá avaliar possibilidades nutricionais e industriais.
O evento Cannabis Thinking acontecerá em 7 de março. A empresa promete um dia cheio de ideias com especialistas no assunto e foco em desenvolvimento de projetos criativos. As inscrições podem ser feitas no site da The Green Hub.
Um outro evento, a Chamada das Startups, também espera trazer mais notoriedade ao mercado da cannabis no Brasil. As inscrições estão abertas nesta página.
Já em 10 de março acontece o Demo Day, com apresentação de startups e projetos inovadores para um grupo formado por investidores, apoiadores e convidados. Tanto a Chamada das Startups quando o Demo Day acontecerão no Civi-Co, na Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 445, em São Paulo.
O Demo Day abre espaço para projetos de áreas como gestão de saúde, equipamentos e dispositivos, saúde digital, genética, educação, logística, extração, cultivo e comunicação e mais. A aceleradora também alerta que os projetos podem ganhar abrangência internacional.
Na quarta-feira (22), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma proposta que pode simplificar a importação de produtos à base de canabidiol para uso pessoal. Em dezembro, o órgão liberou a venda de medicamentos à base do composto em farmácias brasileiras.