4 tecnologias para viabilizar uma cidade inteligente
5G, Internet das Coisas, armazenamento de dados e poder computacional são essenciais para conectar cidades e torná-las mais eficientes
Cidade inteligentes prometem tirar proveito da tecnologia para realinhar os municípios às necessidades e expectativas dos cidadãos. Redes de transporte urbano mais inteligentes, gestão de tráfego e instalações atualizadas de abastecimento de água, além de eliminação de resíduos e formas mais eficientes de iluminar ruas e edifícios estão entre os serviços previstos de uma cidade conectada.
À medida que os municípios crescem, sua capacidade de oferecer uma boa qualidade de vida dependerá, entre tantos aspectos, do estado da arquitetura de TI que as suporta, lembra Victor Sellmer, Diretor Comercial da ODATA, provedora brasileira de data centers.
“Fica claro que a espinha dorsal de uma cidade inteligente é, obviamente, a rede inteligente que a sustenta. Embora os benefícios de uma Smart City sejam extensos, só serão percebidos quando as infraestruturas acompanharem e se conectarem de maneira sinérgica, máquinas e sensores dispersos, para que a troca de informações aconteça em tempo real”, explica Sellmer.
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Para aproveitar o valor potencial do Big Data e as cidades inteligentes se tornarem viáveis será preciso que as interconexões entre pessoas e dispositivos, dados, conteúdo, nuvens e a rede sejam perfeitas. Para isso, os aplicativos inteligentes exigirão muito mais da conectividade, do armazenamento de dados e do poder computacional, colocando os Data Centers como peças fundamentais para suportar as cidades inteligentes.
“Para alguns, isso pode significar que os Data Centers, como hubs de conectividade, terão que operar em conjunto com outras estruturas menores, otimizadas para computação de borda. Cada vez mais, os provedores especializados precisarão de soluções alternativas para a geração de energia e para o suprimento do consumo de internet, assegurando a entrega de um serviço estável”, conclui Sellmer.
Há algumas tecnologias relevantes para conectar as cidades. Confira:
5G
Com velocidade de conexão até cem vezes maior, o 5G potencializa e amplia a rede que conecta equipamentos diversos, tornando possível o funcionamento das cidades inteligentes.
IoT e Big Data
A ideia de ter um munícipio conectado se baseia na premissa de que as coisas precisam se comunicar continuamente. Para isso, sensores digitais são um item fundamental. Milhões de dispositivos captam e transmitem dados todo o tempo, o que estabelece a visibilidade necessária para criar informações para sistemas inteligentes
Cloud e edge computing
A combinação dos sensores e da alta conectividade resultarão numa massiva produção de dados. O que pode facilmente se tornar um ruído, exigindo uma infraestrutura robusta e estável para suportar o processamento. A colaboração entre cloud e edge computing serão fundamentais para selecionar o que tem relevância e o que não tem e diminuir o caminho entre processamento e análise.
Inteligência artificial e robótica
A capacidade de automatizar a tomada de decisão e de gerar ações, por meio da inteligência artificial e machine e deep learning, serão importantes para dar agilidade e ampliar a capacidade de resposta das cidades inteligentes.
Sellmer lembra que extrair todo o valor potencial dos dados, as interconexões entre pessoas e aplicativos, conteúdo, nuvens e redes de internet precisam operar em perfeita sincronia.
“Ser capaz de armazenar dados gerados pela Internet das Coisas (IoT), permitindo aos usuários acessá-los e interpretá-los em tempo real, como informações acionáveis e significativas, é de vital importância para os Data Centers modernos”, finaliza Sellmer.