Sem storytelling, dados são apenas um espelho retrovisor

Você já encontrou por acaso seu chefe no corredor e ele lhe perguntou sobre o trabalho de insights baseado em dados que você tem desenvolvido? Você foi pego de surpresa e não explicou bem? Bom, todo mundo já passou por essa situação.

É melhor pensar sobre o tema, pois você acabou de perder uma oportunidade de gerar mais valor ao seu trabalho de análise. Resolva isso com uma história veloz: uma versão pronta para usar em 30 segundos de uma história muito bem elaborada. A dica é de Cinny Little, analista sênior da Forrester, que acredita que contar histórias é o mais importante ativador de insights para dados.

“Os profissionais que geram insights com base em dados dizem que inicialmente se concentraram em dados e tecnologia e subestimaram a necessidade de usar soft skills no processo. A narrativa de insights é um desses ativadores. Sem storytelling, os dados oferecem apenas um espelho retrovisor”, afirma Cinny, citando Clive Humby, cofundador da empresa de ciência de clientes Dunnhumby.

Mesmo que você já tenha treinado para contar histórias, precisa aprimorar as especificidades das histórias de dados para insights que realmente importam. Como parte desse trabalho, prepare sempre uma versão rápida da história.  Use uma abordagem repetível para criar histórias de insights com propósito.

A especialista lista cinco dicas para colocar a iniciativa em prática:

• Analise a configuração que você usará quando entregar sua história

• Analise os papéis e o estado de espírito dos espectadores (de acordo com o que você pode saber sobre sua receptividade ao que você vai falar). As pessoas não “ouvirão” você, a menos que você as ajude a entender o contexto

• Estruture sua história de forma eficaz

• Instigue a empatia do cliente em seu público para aumentar a lembrança da sua história• Para dar velocidade à sua história, estruture uma versão de 30 segundos para ela e a ensaie em voz alta, assim como fazem artistas profissionais como atores e músicos.