Quando tech deixou de ser uma carreira para estar em todas elas?

Saiba mais sobre a presença da tecnologia em diferentes áreas e o conceito de Citizen Developer

7:00 am - 17 de junho de 2024
Foto: Annie Spratt para Unsplash

Houve um tempo em que as profissões mais promissoras eram as ligadas à tecnologia. Nelas estavam os salários mais atraentes e o que existia de mais moderno e inovador em ferramentas do mercado. Onde empresas gigantes e conhecidas mundialmente ganhavam destaque, e soluções que facilitam a vida de todos eram desenvolvidas.

Não demorou muito para que a tecnologia passasse a estar mais presente não somente na vida das pessoas, como também nas suas carreiras. E saber trabalhar neste novo cenário se tornou ainda mais essencial.

Neste contexto, surgiu um conceito que diferencia quem possui a competência de aplicar a tecnologia de maneira prática em suas rotinas: o Citizen Developer. Um profissional com atuação multidisciplinar e que pode ajudar no avanço das empresas.

 

Redução na sobrecarga dos times tech e fomento à inovação

 

Democratizar o acesso à tecnologia pode ser uma das principais características do conceito. Já que, na prática, o Citizen Developer pode desenvolver soluções digitais sem estar ligado à equipe tech das empresas. Algo que pode contribuir para ‘desafogar’ os profissionais de tecnologia, demandados por diferentes times.

Uma pesquisa da Forrester Research mostra que em 65% das empresas, as solicitações direcionadas para a área tech não são concluídas. Esse número reflete um espaço para o protagonismo do Citizen Developer.

Vale salientar que este profissional não necessita ter conhecimento aprofundado em programação, mas é importante que possua o domínio de outras skills para se diferenciar dentro desse papel. Conhecer a área em que atua (e as principais necessidades dela), ter um perfil resolutivo, pensamento lógico e ser proativo são algumas das competências que podem nortear um Citizen Developer.

Conforme Tavane Gurdos, Diretora Geral e CRO da Alura Para Empresas e FIAP Empresas, o fomento de uma cultura de aprendizagem ágil e que preconiza a resolução de problemas pode ser um caminho promissor para as organizações.

“Pesquisas mostram que empresas que investem no aprendizado estão mais propensas a inovar, a atender às demandas de mercado e a aumentarem a sua produtividade”, esclarece.

 

Como formar esses profissionais?

 

Empresas que possuem uma preocupação em formar talentos e oferecer capacitações para que eles alcancem bons resultados tendem a estar na frente. Em projeções feitas pelo  Gartner, afirma-se que 80% das tecnologias desenvolvidas até 2024 serão criadas por profissionais de fora da área tech. Nesse contexto, desenvolver as digital skills e formar profissionais com o perfil de Citizen Developer se torna uma necessidade latente.

No entanto, de acordo com Tavane, o cenário mostra a importância das organizações olharem para os desafios como oportunidades. “Aprimorar as competências digitais dos times reflete em eficiência operacional e competitividade, além de impactar na satisfação e retenção de talentos. Todos saem ganhando”.

Para alcançar bons resultados, é necessário estruturar uma estratégia de capacitação alinhada, efetiva e que vá ao encontro das principais necessidades das organizações. Neste sentido, a Alura Para Empresas e a FIAP Empresas ajudaram na formação de mais de 590 mil pessoas, que se desenvolveram em competências ligadas à soft, hard e digital skills.

Atualmente, o ecossistema disponibiliza soluções de capacitação para os times de ponta a ponta, que permeiam educação continuada, cursos com titulação (pós-graduações e MBAs) e jornadas educacionais exclusivas.

“A educação impacta carreiras e negócios. E certamente ela pode ser a principal aliada quando falamos em formar profissionais com um mindset digital”, finaliza Tavane.

Aproveite para conhecer as soluções de Alura Para Empresas e FIAP Empresas e descubra como elas podem ser aliadas para capacitar o seu time!