Criada a partir da união da Comverse e da Acision, a Xura, fornecedora de serviços de telecom, chegou ao mercado em setembro de 2015 com três pilares de atuação – Comunicações Digitais, Monetização e Enterprise – e apenas oito meses depois foi adquirida pelo fundo Siris Capital Group por US$ 643 milhões. O que fez da empresa, em tão pouco tempo de existência, atraente para investimentos?
Segundo Pompilio Roselli, diretor-geral da companhia no Brasil, são vários os fatores. A começar pelo fato de que a fabricante já nasceu com mais de 350 clientes, a maioria delas operadoras que já fazia parte da carteira das tradicionais companhias. “Além disso, nossa plataforma de SMS tem 52% de market share na América Latina”, enumera.
Embora pouco usado no mercado de consumo, mensagens de texto (SMS) continuam sendo confiáveis quando o assunto é o corporativo, garante o executivo. “Ele não é a primeira opção no B2B, mas tem sido cada vez mais usado para autenticação de forma segura e comunicação com o cliente”, destaca.
O desafio atual do SMS, no entanto, esclarece, é que agora ele tem sido usado como canal para disseminação de spam e tentativas de fraudes. Você certamente já deve ter recebido alguma mensagem do tipo “Voce (sic) recebeu 1 torpedo de voz. Para ouvir ligue 06521XXXXXXXX”, claramente uma tentativa de fazer o usuário ligar para o número e cair em algum tipo de golpe.
“Dados de mercado indicam que, atualmente, são 11 tipos de fraudes em SMS e nossa proposta é oferecer soluções para combatê-las”, explica. Roselli conta que esse tipo de tecnologia é totalmente novo no mercado, mas já tem conquistado adeptos. “Vendemos a solução para dois clientes na América Latina e um no Brasil”, diz, sem revelar nomes.
Outra ameaça emergente, de acordo com o executivo, é a que mira o protocolo SS7, rede digital das operadoras dedicada para inicialização e controle de chamadas. Problema que, de acordo com ele, já pode ser evitado com uma solução antifraude da Xura especificamente para proteger o protocolo que consiste na instalação de um firewall na conexão SS7 da operadora, barrando o envio de mensagens fraudulentas.
Desafiadas pelos serviços Over the Top (OTTs) – serviço que um usuário recebe via web, não fornecido diretamente por um provedor convencional de internet – as operadoras têm de buscar eficiência e novas formas de receita.
Diante desse cenário, uma oferta que tem feito sucesso na América Latina, relata Roselli, é o Collect SMS, modelo no qual um usuário sem créditos no celular solicita um SMS paga por outro. Se o contato aceitar, a mensagem é cobrada do destinatário. “Estudos apontam que na região o pré-pago é maioria e em 50% do tempo as pessoas não têm crédito em seus celulares. O Collect SMS é uma forma de monetização para operadoras mesmo no mundo dos dados”, conclui.
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