A fabricante chinesa ZTE parece ter visto uma luz no fim do túnel acendida por um tuíte do presidente norte-americano Donald Trump, publicado neste domingo (13).
Na última semana a ZTE suspendeu suas principais operações após o Departamento do Comércio dos EUA proibir empresas norte-americanas de vender para a fabricante. A punição é resultado de uma investigação que concluiu que a ZTE teria quebrado um acordo por ser pega vendendo equipamentos de rede da Cisco para o Irã. A venda de produtos tecnológicos dos EUA àquele país foi proibida pelo governo norte-americano, mas não impediu que a ZTE continuasse com as negociações. A sanção seria válida por sete anos.
No entanto, a ZTE se viu encurralada. Sem poder recorrer a componentes norte-americanos, como chips Qualcomm ou equipamento de áudio da Dolby, a produção da chinesa se tornou inviável. O fim para a gigante de telecomunicação parecia próximo. Mas agora Trump disse que irá ajudar a empresa a “voltar aos negócios, e rapidamente”.
“Muitos empregos foram perdidos na China. O Departamento de Comércio foi instruído a acabar com isso”, escreveu Trump no Twitter, dizendo que trabalha com o presidente chinês Xi Jinping em uma solução.
O timing para a “promessa” de Trump acontece em um momento em que autoridades chinesas e dos EUA se preparam para conversas em Washington. Na pauta, conversas que possam acabar com uma crescente disputa comercial entre as duas maiores economias globais. Uma proposta de Trump para reverter as punições, certamente, aliviaria a tensão entre as duas potências.
Segundo informações da Reuters, a China teria pedido aos EUA para aliviar as sanções sobre a ZTE, o pedido teria acontecido em conversas comerciais em Pequim mais cedo neste mês.
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