TIM Brasil: nuvem reduz custo de propriedade da TI em 30%

Leonardo Capdeville, CTIO da TIM Brasil, falou sobre resultados da migração durante o Oracle CloudWorld

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9:00 am - 21 de setembro de 2023
Leonardo Capdeville, CTIO da TIM Brasil, em conversa com Safra Catz, CEO da Oracle, no Oracle OpenWorld Leonardo Capdeville, CTIO da TIM Brasil, em conversa com Safra Catz, CEO da Oracle, no Oracle OpenWorld (Imagem: Divulgação)

Quando a TIM Brasil tomou a decisão de migrar toda sua infraestrutura para a nuvem, em 2020, o momento não poderia ser mais complexo. Além do mundo estar nos estágios iniciais da pandemia da Covid-19, a companhia passava pelo desafio da integração de ativos comprados da Oi Móvel e se preparava para a chegada do 5G, com todas as oportunidades e obrigações que a nova geração traria às operadoras.

O plano era ambicioso: com a ida para a nuvem, a companhia desejava se tornar a primeira operadora de telecomunicações do Brasil a fazer a migração completa de seus datacenters para a nuvem. E, apesar do trabalho duro, Leonardo Capdeville, CTIO da TIM Brasil, comemora o feito.

“Quando nós olhamos os resultados, após esses três anos, foi algo fantástico”, disse o executivo em uma conversa com Safra Catz, CEO da Oracle, durante o evento global Oracle CloudWorld, que acontece nesta semana em Las Vegas.

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Segundo o executivo, a migração total da companhia para a nuvem trouxe uma redução de 30% no custo total de propriedade (TCO) da infraestrutura de TI da companhia. “Quando começamos a nos mover para a nuvem, nós esperávamos alguns benefícios. No final, atingimos algo muito além do que esperávamos”, pontuou.

A companhia também conquistou uma melhoria de 50% no tempo de resposta do seu CRM, ganhando também performance nos sistemas de pagamento e em SAP. “Foi fantástico”, celebrou. “Foi bom que tivemos esse tipo de coragem naquela época.”

O processo, no entanto, não foi sem seus desafios. De acordo com Capdeville, por ter sido a primeira a fazer a migração completa, a TIM teve que “aprender tudo sozinha”. A companhia contou com a parceria de provedores, mas envolveu stakeholders de áreas como cibersegurança, compliance e jurídico para garantir que os riscos fossem avaliados e mitigados.

Capdeville destacou ainda a mudança de mentalidade que foi necessária promover dentro do time de TI – um “ponto chave” para o sucesso da migração, na sua avaliação.

“O que dissemos foi ‘ok, pessoal, sabemos que agora estamos operando nosso próprio datacenter, mas seguiremos em frente e gerenciaremos nosso ecossistema na nuvem’. Com isso, imaginem todas as oportunidades que teríamos. Então acho que foi isso que moveu a equipe para esse novo tipo de habilidade”, contou.

*O repórter está em Las Vegas a convite da Oracle.

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Rafael Romer

Rafael Romer é repórter do IT Forum. É bacharel em Comunicação Social – Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero. Tem mais de 12 anos de experiência na cobertura dos segmentos de TI, tecnologia e games, com passagens pelo Olhar Digital, Canaltech, Omelete Company, Trip Editora e IG.

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