TI da Usina Lins mantém continuidade dos negócios com virtualização de desktop

No ambiente em que uma breve paralisação pode significar milhões perdidos, operação foi preparada para enfrentar pandemia sem perdas na produção

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6:00 pm - 13 de outubro de 2020

A Usina Lins, empresa do setor de açúcar e etanol localizada no interior do Estado de São Paulo, conseguiu dar continuidade aos negócios em meio à pandemia, pois já havia “feito a lição de casa”, rumo à digitalização. Parte dessa transformação contou com soluções da Citrix, especialista em soluções de virtualização.

Com uma mudança no modelo de negócios, a área de TI da companhia criou um ambiente operacional confiável e estável para não parar a operação de 2.300 colaboradores, entregando acesso às aplicações e às informações corporativas, arquivos e flexibilidade com segurança com boa performance e segurança à equipe em home office.

Segundo Francisco Silveira Junior, gerente de Tecnologia da Informação da Usina Lins, em 2019, a área de TI da Usina Lins se deparou com a cisão das operações entre as Usinas. “Precisávamos criar dois ambientes novos -incluindo pessoas, infraestrutura e tecnologia”, lembrou. Foi um ano bem movimentado para a equipe de TI da empresa que tinha pela frente a missão de redefinir todo o ambiente. Antes, a Lins operava conectada ao antigo data center, mas com a cisão, surgiu a necessidade de criar um modelo independente com um data center na cidade de Ribeirão Preto (SP). Dessa forma, a equipe de TI precisou conectar localidades separadas por 300 quilômetros de distância (Lins e Ribeirão Preto).

A Usina Lins decidiu, então, implementar as soluções SD-WAN e Workspace da Citrix, com apoio da integradora LGTi. A missão: definir o projeto buscando manter a continuidade da operação, já que uma simples paralisação de apenas um dia significaria um prejuízo na casa de dezenas milhares de reais. “Todo nosso sistema roda em Citrix, desde o software para ensacamento de açúcar até o nosso ERP da SAP, passando por softwares da TOTVS, planejamento de colheita e plantio da iLab”, conta Silveira.

O acelerador de SD-WAN conecta o data center de Ribeirão Preto com a Usina Lins, provendo uma via de informações entre diretoria, financeiro, controladoria, compras e outros setores do backoffice com o time que está em campo na usina. Além dos sistemas mencionados, também é usado o desktop remoto, que foi de grande necessidade quando o mundo se viu forçado ao isolamento social.

Isolamento social

Com um plano de continuidade de negócios definido previamente, as operações do ambiente de TI separado, começou a operar de forma independente no início de março deste ano. Todo o plano de observar as regras da OMS seguiu tranquilamente e a Usina Lins possibilitou que todos os seus funcionários administrativos trabalhassem de casa sem nenhuma perda de performance ou risco à segurança dos dados, atendendo integralmente as suas necessidades. “A empresa já estava preparada para o teletrabalho, o que facilitou muito o processo de migração. Colocamos em funcionamento mais um servidor a fim de atender a demanda de desempenho e pudemos seguir tranquilos com as atividades, reforçando a eficiência do nosso plano de continuidade dos negócios”, explica o executivo.

Atualmente, a usina já começa a pensar na volta ao escritório, mas boa parte seguirá ainda na modalidade remota. Com o aprendizado da quarentena e os investimentos em tecnologia, a empresa pode oferecer aos seus colaboradores a flexibilidade necessária para entregar aplicações em qualquer lugar e de qualquer dispositivo.

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