TI com visão de produto e negócio
Entre o legado e a inovação, CIO da Claro, Cesar Augusto dos Santos, detalha projeto de transformação digital de uma das maiores operadoras do Brasil
Cesar Augusto dos Santos, CIO do grupo Claro, viu a companhia passar por grandes transformações nos últimos anos e com elas suas doses particulares de desafios. Tendo entrado para a empresa por meio da aquisição da BCP pela América Movil, há cerca de 20 anos, Cesar conheceu os bastidores de algumas das mais importantes integrações que impactaram o mercado de telecom no Brasil. Só para recuar um pouco na história, em 2015 a Claro incorporou a empresa de telefonia fixa Embratel e a NET, de banda larga e TV por assinatura. Anos depois, em 2019, veio a aquisição da Nextel. Com esses movimentos, as áreas e a infraestrutura de TI também são pressionadas.
“São mais de mil sistemas. É uma jornada de consolidação de sistemas. Decomissionar serviços antigos é uma constante. Cada vez que você faz uma aquisição, como foi a da Nextel, você ganha mais 400 sistemas. Aí você leva mais um ano para consolidar e você traz, de novo, para menos 400”, conta Cesar ao IT Forum. Mas se de um lado, a TI precisa consolidar sistemas, de outro também precisa manter o olho na inovação.
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Entre o legado, o novo e a pressão por velocidade, a TI do Grupo Claro passou por uma transformação também da forma de trabalho. Segundo Cesar, hoje a TI do grupo conta com cerca de 870 funcionários dedicados. Há ainda parceiros externos que formam uma força de trabalho de cerca de 4 mil pessoas em tecnologia.
Dar conta de novos cenários complexos e com clientes empoderados de desejos e necessidades digitais também pressiona o trabalho do CIO e de outras lideranças do grupo. A saída foi deixar os modelos tradicionais de execução de projetos para apostar em distribuições horizontais e times multidisciplinares entre as áreas de tecnologia e negócios.
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