Teradata obtém US$ 544 milhões de receita no terceiro trimestre, aumento de 6%

Empresa espera que ao final de todo o ano fiscal sua receita chegue a US$ 2,150 bilhões

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7:03 pm - 03 de setembro de 2018

A Teradata anunciou os resultados do seu segundo trimestre fiscal, concluído em 30 de junho de 2018. A empresa registrou US$ 544 milhões em receita, um aumento de 6% (4% em moeda constante) se comparado aos resultados do mesmo período no ano passado. A receita recorrente foi de US$ 312 milhões, um incremento de 11% (10% em moeda constante) a partir do segundo trimestre de 2017. As operações baseadas em assinatura constituíram 66% das novas contratações para o trimestre, acima das expectativas da Teradata para o ano inteiro, que giravam de 50% a 60%.

A Teradata reportou ainda um lucro líquido de US$ 4 milhões nesse segundo trimestre, ou US$ 0,03 por ação diluída, em comparação à perda líquida de US$4 milhões ou US$0,03 por ação no segundo trimestre de 2017. O lucro líquido que exclui despesas com remuneração baseada em ações e itens especiais, foi de US$ 32 milhões, ou US$ 0,26 por ação diluída, comparado a US$ 28 milhões ou US$ 0,22 por ação diluída de participação no segundo quarter de 2017.

Vic Lund, CEO da Teradata, afirma estar bastante satisfeito com os resultados alcançados. “Estou muito satisfeito com nossos resultados, uma vez que são melhores do que o esperado para esse trimestre, e que foram obtidos mesmo com nossos negócios se movimentando mais rápido do que pensávamos nas operações por assinatura. Temos ajudado nossos clientes a implementar novos casos de sucesso todos os dias, gerando resultados valiosos e que elevam o seu desejo por produtos Teradata. Isso aumenta a confiança de que estamos no caminho do sucesso, e em uma boa posição para continuar crescendo como um provedor líder de análise de negócios em uma escala baseada na nuvem. Toda a equipe da Teradata está focada na estratégia de longo prazo, e nos associamos a nossos clientes para identificar e instrumentalizar o conhecimento que faz com que seus negócios avancem.”

Margem bruta

A margem bruta segundo o GAAP para esse Q2 foi de 46,0% em comparação aos 47,2% do segundo trimestre de 2017. Já a margem bruta não calculada segundo o GAAP, e que exclui as despesas de remuneração em ações e conceitos especiais do segundo trimestre de 2018, atingiram 48,9%, no mesmo trimestre do ano anterior a empresa chegou a 51,9%. À medida que a empresa transfere mais negócios para transações baseadas em assinatura, a renda permanente da empresa é predominantemente gerada do hardware, que tem margens menores do que o software e, portanto, impacta negativamente a margem bruta.

Resultado Operacional

Nesse segundo trimestre, o lucro operacional da empresa foi de US$ 10 milhões, já no mesmo período do ano anterior, foi de US$ 1 milhão. Seguindo a base não-GAAP, o lucro operacional foi US$ 45 milhões no segundo trimestre de 2018, e US$ 48 milhões no segundo trimestre de 2017. Como esperado, a receita operacional não-GAAP foi menor devido à mudança para transações baseadas em assinatura e investimentos estratégicos, tendo em vista o ano anterior.

Fluxo de Caixa

A Teradata gerou US$ 106 milhões em caixa, um aumento de US$ 45 milhões, se comparado ao valor de US$ 61 milhões do mesmo período de 2017. No segundo trimestre de 2018, a Teradata gerou US$ 72 milhões em fluxo de caixa livre (medida não-GAAP definida como caixa das atividades operacionais menos despesas de capital e adições ao software capitalizado), comparado aos US$ 45 milhões no segundo trimestre de 2017.

No acumulado do ano, a Teradata gerou US$ 290 milhões em caixa operacional, contra US$ 309 milhões em 2017. O fluxo de caixa livre para os primeiros seis meses de 2018 foi de US$ 228 milhões, ou seja, menos US$ 47 milhões do que em 2017, que chegou a US$ 275 milhões.

Balanço geral

A Teradata encerrou o segundo trimestre de 2018 com US$ 882 milhões em caixa. A companhia repatriou US$ 525 milhões de caixa anteriormente mantidos no exterior, e planeja repatriar um total de US$ 800 milhões até o final de 2018. A Teradata planeja usar uma parte desses fundos repatriados para recompras de ações, e espera reter o restante para objetivos corporativos gerais.

Durante o segundo trimestre de 2018, a Teradata recomprou 2,1 milhões de ações ordinárias da companhia por aproximadamente US$ 81 milhões. No acumulado do ano, a Companhia recomprou 4,1 milhões de ações por aproximadamente US$ 157 milhões. Atualmente, a Teradata tem autorizados pela sua diretoria aproximadamente US$ 379 milhões para a recompra de ações.

Em 11 de Junho de 2018, a companhia refinanciou um empréstimo a prazo, e uma linha de crédito rotativo, tendo agora um empréstimo a prazo de US$ 500 milhões, e uma linha de crédito rotativo automaticamente por US$ 400 milhões, que expiram em 11 de junho de 2023.

Quanto às linhas de crédito de refinanciamento, a empresa executou uma troca de taxa de juros de cinco anos para fixar a taxa em 4,36%, no empréstimo a prazo de US$ 500 milhões. O saldo total da dívida em 30 de junho de 2018 era de US$ 500 milhões, todos pendentes do empréstimo a prazo. Ainda na mesma data, nenhum fundo havia sido retirado automaticamente da linha de crédito rotativo de US $ 400 milhões.

Perspectivas

Como resultado da rápida mudança para transações baseadas em assinatura, a Teradata espera agora que seu mix de reservas de 2018 seja 65% – 70% baseado em assinatura versus orientação anterior de 50% – 60%. Devido ao recente movimento negativo da moeda e o mix de contratações também, e no qual a receita é reconhecida ao longo do tempo, em vez de anterior ao período atual, a Teradata agora espera que a receita 2018 para todo o ano aumente de US$ 2,130 bilhões para US$ 2,150 bilhões. Por conseguinte, para o terceiro quarter de 2018, é esperada uma receita que varie de US$ 530 milhões a US$ 540 milhões.

Dessa forma, a Teradata também espera que os ganhos GAAP por ação no Q3 de 2018 estejam na faixa de US$ 0,04 a US$ 0,06, e os ganhos não-GAAP por ação girem na faixa de US$ 0,30 a US$ 0,32.

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