Temos uma nova onda em Gestão da Informação? Qual a prioridade? O que é ou o local em que está armazenado?

Conhecimento acessível em qualquer lugar, hora ou local é muito importante nos dias de hoje, em qualquer tipo de negócio ou corporação. Mas e preservar a informação e organizar os processos? Também é fundamental! E o que fazer com o fim do ECM (estratégias, métodos e ferramentas utilizados para capturar, gerenciar, armazenar, preservar e fornecer conteúdo e documentos)? Sim, em 2016 o Gartner decretou o fim do ECM e o IIM – Intelligent Information Management (Gestão Inteligente da Informação) surgiu como a nova onda.

Então, precisamos entender que não apenas a sigla mudou, mas o conceito e a forma no tratamento da informação estão evoluindo de forma gradativa. Vamos entender: informação na nuvem, informação nos smartphones, internet das coisas (IoT), três tópicos suficientes para pensar em gerenciamento de informação de forma mais ampla e abrangente, já que tudo acontece ao mesmo tempo e agora, novamente, a preocupação é a informação disponível, não importa onde ela esteja.

Quanto mais avançam tecnologias como; inteligência artificial, Intelligent Capture, Machine Learning, Natural Language, Analytics e Robotic Process Automation (RPA), maior é a necessidade de alta disponibilidade e com isso inúmeras soluções correm na frente.

Siglas variadas denominam novos serviços, mas de fato ganhará a corrida no mercado de gerenciamento de informações quem protagonizar a informação como principal item da cadeia, independentemente de onde ela esteja e atribuindo taxonomia, compartilhamento, acesso, qualidade, conformidade, integridade, integrações e outros recursos com o objetivo de disponibilidade e aderência ao usuário. Afinal o usuário é o grande cliente e para ele não importa o lugar, mas sim o acesso a informação.

Mas, e o ECM, morreu mesmo? Podemos pensar que está evoluindo para uma nova era em que grandes desafios a partir do avanço das tecnologias e da mobilidade abrem fronteiras para um novo conceito, aliado as necessidades de mercado atuais.

Afinal, tudo aquilo que antes era cena de filme está cada dia mais próximo do nosso dia a dia, teremos que lidar com a geladeira que se conecta com supermercado e repõe estoque de alimentos, a televisão conectada na internet, o consumo de conteúdo em smartphones, enfim a disponibilidade de informação é inerente e urgente, mas preservar, organizar, gerar histórico e aumentar a eficiência do gerenciamento de conteúdo e informação ainda faz parte do conceito preliminar do ECM e disso as empresas não vão abrir mão. Quem vai surfar a nova onda? Quem disponibilizar sem perder de vista a origem.

*Leandro Ramos, formado em Administração de Empresas, é diretor comercial da IBSDocs, unidade de negócios da IBSOlution

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