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Telemedicina não dá sinais de recuo, aponta pesquisa da Doctoralia

Mesmo com o retorno das atividades presenciais após a pandemia, a telemedicina ainda se mantém popular entre os brasileiros. Pesquisa realizada pela Doctoralia, TuoTempo e Feegow aponta que a modalidade ainda vem sendo usada pelos profissionais como uma oportunidade para acompanhar a jornada do paciente.

A própria Doctoralia diz ter registrado uma média de 40 mil atendimentos online por mês em 2022, sugerindo que o paciente ainda quer receber suporte médico sem a necessidade de deslocamento.

A 3ª edição do Panorama de Clínicas e Hospitais ouviu médicos, especialistas de saúde e profissionais de outras áreas, mas que atuam no setor. De acordo com o levantamento, o método tradicional de agendamento de consultas por telefone ainda é o que predomina – 90% das clínicas e hospitais ainda utilizam o telefone para efetuar agendamento de consultas, seguido do WhatsApp (79%); site próprio (32%); e-mail (20%); redes sociais (19%); e aplicativos (15%).

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Em relação ao tipo de ferramenta utilizada para administrar as consultas, 49% – quase metade das clínicas e hospitais analisados – contam com um software pago, enquanto 29% têm um sistema próprio – números levemente maiores do que os da edição passada: 45% e 25%, respectivamente.

“O estudo do ano passado foi importante para entendermos como o mercado estava absorvendo as mudanças impostas pela pandemia e o retorno que recebemos foi bastante positivo. A nova pesquisa mostra como o mercado de saúde tem se comportado e acredito que seguirá sendo um importante guia para tomada de decisões, ajudando milhares de gestores, administradores e profissionais de saúde a realizar investimentos inteligentes, traçando estratégias embasadas em dados”, diz em comunicado Cadu Lopes, CEO da Doctoralia.

Expectativas para 2023

Entre as prioridades para o próximo ano, os entrevistados apontaram a aquisição de novos pacientes como a principal, escolhida por 63% dos respondentes. Melhorar a gestão financeira é a segunda prioridade para 2023, mencionada por 43%. E, por fim, a tecnologia foi colocada como a terceira meta mais relevante, cobrindo investimentos na digitalização da clínica/ automatização de processos, indicada por 42%.

“Este é um ponto que tem potencial para ser um facilitador de todos os demais, desde que seja adotada uma ferramenta profissional, confiável e preferencialmente exclusiva para a saúde. Dessa forma, as particularidades da gestão são atendidas, o trabalho da equipe se torna mais eficiente, o tempo é melhor aproveitado e os processos fluem sem barreiras”, conclui Cadu Lopes.

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