Dominado por uma crise política e econômica, constantemente noticiada pelos jornais, o Brasil vê o setor de tecnologia seguir em expansão. Enquanto o PIB geral pelo País caiu 4% em 2015, a indústria de TI tem sido, em grande parte, imune à desaceleração, crescendo 20 % de 2014-2015.
Investimentos de risco na América Latina também têm saltado consistentemente, atingindo US$ 594 milhões em 2015, acima dos US$ 387 milhões registrados em 2012, de acordo com a Latin America Venture Capital Association.
Conforme observa Joshua Kempf, cofundador e CEO da Gaveteiro.com.br, distribuidor B2B on-line de produtos industriais, em texto no site TechCrunch, surpreendentemente, a recessão acumulada no Brasil consumiu 63% do investimento total da região, com a cidade de São Paulo recebendo grande parte dos investimentos.
“A realidade é que a recessão e a crise política criaram uma clara divergência de fortunas entre empresas de tecnologia do Brasil. Empresários e investidores apostavam que consumidores emergentes iriam comprar móveis, sapatos e produtos para bebês a taxas recordes. Infelizmente, uma economia alimentada pelo crédito cada vez mais solto e no aumento dos gastos do governo, não poderia durar”, observou Kempf.
Ele assinalou que, assim como em muitos países, recessões fazem com que empresas e consumidores apertem os cintos. “Como esperado, companhias de tecnologia que prosperaram são aquelas que oferecem a consumidores e organizações uma forma de melhorar a eficiência e reduzir os custos de forma sustentável”, pontou. Como exemplo, ele citou pequenos negócios baseados em software como serviço (SaaS, na sigla em inglês), como Conta Azul e Omie, e aplicativos de produtividade de consumo como Gympass e GuiaBolso.
Kempf lembrou que, naturalmente, ninguém sabe o resultado da crise política no Brasil. “O que sabemos, no entanto, é que a inovação da eficiência terá seu lugar. Empresários e investidores que podem prosperar em um cenário macroeconômico difícil estão certamente bem posicionados para o sucesso no longo prazo na sétima maior economia do mundo”, finalizou.
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