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Tecnologia: chave para reduzir erros na indústria

Você saberia dizer quantas peças são necessárias para montar um automóvel? Ou o número de componentes que vão em um aparelho eletrônico, como smartphones e laptops? Digamos que é impossível determinar ao certo a quantidade de itens utilizados para construir um produto, seja ele qual for, certo? Agora, imagine pensar então quantas pessoas, empresas e processos estão envolvidos para que apenas um produto chegue ao consumidor final.

O funcionamento da cadeia de suprimentos e logística é um processo produtivo extenso, complexo e deve ser alimentado continuamente, desde a entrada dos suprimentos até a produção fabril, visando obter o máximo de performance e promovendo a estabilidade dos estoques. Consequentemente, esse gerenciamento feito da maneira correta se transforma em mais vendas.

Hoje, os processos produtivos ganharam pequenos “fragmentos cerebrais”, possibilitados por meio de tecnologias como Big Data, Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Machine Learning, entre outras. E isso tem deixado no passado a imagem daquele profissional que anda pelas instalações fabris, olhando o que vai ser descarregado dos caminhões e conferindo se existe espaço nos estoques para receber os insumos.

Atualmente, esse mesmo funcionário já é altamente qualificado para observar, por meio de uma tela de computador e em tempo real, todo esse processo de forma sincronizada e ágil.

Dados corporativos mostram que, com a adesão dessas ferramentas tecnológicas, os erros de controle relacionados a entrada e saída de insumos têm diminuído drasticamente. Isso tem ajudado as empresas executarem planejamentos mais coesos e, consequentemente, ampliado as vendas, já que, com as curvas de erro beirando a zero, os estabelecimentos nunca ficam desabastecidos.

Você sabe quanto um pequeno erro pode custar para uma empresa? É estimar que muito, certo? Imagina você ir comprar um carro ou um aparelho eletrônico e o vendedor falar que não o possui, porque alguma falha não permitiu que as peças chegassem à fábrica para montá-lo. Ou o contrário, chegou sim muitos componentes e, com isso, o produto está muito barato apenas para desovar o que se tem em estoque. Atualmente, imaginar cenas como essa pode parecer algo arcaico.

Isso vem se tornando coisa do passado porque existe constantes investimentos da indústria por eficiência aliada a menores custos. Dessa forma, os esforços são direcionados em incrementar as soluções tecnológicas e implementá-las, de forma a balancear toda a cadeia de produção, evitando a falta ou o excesso de suprimentos. Este é o ciclo que as empresas devem fechar para otimizar a sua competitividade, diminuir custos e, por consequência, atingir o crescimento esperado apoiado pela eficiência.

* Antonio Tadeu Lyrio de Almeida Júnior é head de Data Science da Denox

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