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TCO e ROI: métricas para investimentos em TI

Nota do editor: A criação de maneiras de mostrar o valor da tecnologia corporativa tem ocupado os CIOs mais do que o desejado. Ainda que métricas como “taxa interna de retorno” e “valor econômico agregado” já estejam sendo aplicadas com algum sucesso, ROI e TCO continuam sendo baluartes. Em uma pesquisa online da CIO.com com 225 gerentes de tecnologia, 59 por cento disseram que o ROI influenciou a decisão de realizar um projeto nos últimos 12 meses, ante 41 por cento que usaram TCO para justificar a decisão. Um cálculo de ROI quantifica os custos e os benefícios esperados de um projeto específico durante um período de tempo específico, normalmente de três a cinco anos. TCO, por outro lado, inclui apenas os custos. No texto abaixo, , Denilson Ianaconi, que é gestor responsável pela área de Solution Center da Divisão de Aplicativos da Sonda IT, maior companhia latino-americana de Tecnologia da Informação, faz uma análise sobre a importância do TCO (Total Cost of Ownership) para avaliar os custos diretos e indiretos relacionados aos investimentos em TI.

 

O TCO (Total Cost of Ownership) é uma estimativa financeira projetada para avaliar os custos diretos e indiretos relacionados à compra de todo o investimento importante, como software e hardware, além do gasto inerente a tais produtos para mantê-los em funcionamento, ou seja, os gastos para que se continue proprietário daquilo que foi adquirido.

Uma avaliação de TCO oferece idealmente uma indicação final que reflete não somente o custo de compra, mas de todos os aspectos no uso adicional e na manutenção do equipamento, dispositivo ou sistema. Isso inclui os custos do pessoal de manutenção e treinamento, usuários do sistema, custos associados com a falha ou o outage (planejados ou não), incidentes de desempenho (por exemplo, se os usuários ficam em espera), custos de quebras de segurança e custos por perda de reputação e recuperação, custos de preparação para o desastre e recuperação, espaço, eletricidade, despesas do desenvolvimento, infraestrutura e despesas de teste, garantia de qualidade, crescimento incremental, custo de desativação do equipamento, entre outros.

Para encarar a concorrência e a competição globalizada, as empresas entraram em uma jornada que parece não ter limite ou até mesmo fim. Tudo isso em busca da qualidade, produtividade, rapidez na concepção, criação e produção de novos bens ou serviços. É a meta para chegar à frente de qualquer concorrente, usando para isso a Tecnologia de Informação, hoje o principal instrumento para o desenvolvimento de estratégias competitivas nas organizações.

Nessas últimas décadas, através do início da era da informação, a postura empresarial está sendo discutida em âmbito global. Há necessidade da redução de custos empresariais, ocorrendo o surgimento de inovações como reengenharia, “downgrades”, “downsizing”, entre outros. Iniciou-se uma corrida mais acirrada em busca de qualidade, áreas de comércio e competitividade, que cada vez mais se direcionam para a globalização.

Neste cenário, o Custo Total de Propriedade (TCO) está sendo utilizado pelos
projetistas de sistemas de informação como metodologia para mensurar o
nível de qualidade, os custos e retornos das empresas no que diz
respeito à utilização de computadores.

Outro conceito de mercado muito interessante é o Retorno do Investimento (ROI), que representa o tempo levado para se recuperar os investimentos realizados em um projeto e mesmo a obtenção de lucros.

Precisamos ter a viabilidade dos seguintes itens quando estamos defendendo um projeto. A aprovação de qualquer investimento em TI deveria ser baseada, em caso de negócio, para auxiliar nas decisões de investimentos, e como métrica mais utilizada para justificar os investimentos em TI.

No caso do aporte de capital em desenvolvimento de software, podemos ter, apenas para citar, os seguintes objetivos relacionados: aumento da produtividade, diminuição de custos e de erros operacionais.

Observe que todas as justificativas acima de premissas de projeto podem desaparecer se apresentarmos no final um sistema com baixo desempenho, difícil de utilizar, que mostre dados não fidedignos e com alto custo de manutenção.

 

(*) Denilson Ianaconi é gestor responsável pela área de Solution Center da Divisão de Aplicativos da Sonda IT, maior companhia latino-americana de Tecnologia da Informação

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