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Sociedade ainda precisa se preparar para metaverso

O metaverso é um instrumento que está dando seus primeiros passos e tem muito a evoluir e se integrar na rotina das pessoas. Mas isso não quer dizer que a tecnologia precisa se desenvolver mais. A sociedade ainda está em processo de adaptação a tudo o que o metaverso pode oferecer. Ao menos é o que acredita Gil Giardelli, professor e escritor especialista em Tecnologia e Inovação. Ele foi um dos convidados do evento Metaverso e outras cinco tendências tecnológicas para 2022, realizado pela NTT Data.

Para o professor, o metaverso será milhões de lugares onde as pessoas poderão ser o que quiser. “Com a web 3.0, nós estamos todos experimentando e ainda não há um manual de boas maneiras. Por exemplo, no seu avatar, você será mais alto? Mais magro? Ou vai ser um ser alado? E será que as pessoas vão querer que o gerente do banco seja um tigre conversando sobre investimento?”, indaga.

Cauê Dias Silva, gerente de inovação na NTT Data Brasil, complementou dizendo que o metaverso e a web 3.0 se traduzem em um ambiente computacional com espaço 3D, realidade virtual, aumentada e mista. “A web espacial permitirá que usuários construam um gêmeo de realidade física em um reino virtual e tragam o mundo digital para o real”, disse.

Sobre o metaverso, o especialista afirma ser uma mistura de tecnologias capazes de dualidade entre os mundos digital e físico. Como exemplo, ele cita a possibilidade de uma reunião em que uma pessoa entra na sala no escritório físico e o mesmo acontece no ambiente digital.

Além do gerente de inovação, Ricardo Neves, CEO da NTT Data Brasil e Pablo Sáez, head de tecnologia digital da empresa, comentaram sobre cases de metaverso que já estão sendo aplicados por empresas. É o caso de um projeto em que os escritórios de arquitetura oferecerão seus trabalhos por blockchain. Por meio da realidade virtual, os donos dos apartamentos poderão visualizar como o imóvel ficará e fazem a compra desse projeto por NFT.

Outro case da NTT Data é o processamento em tempo real de eventos expositivos com 5G, visão computacional e realidade aumentada. Esse case consiste em capturar uma partida de futebol, transmitir para um servidor EDGE via 5G, processar a IA e transferir essa informação com um aplicativo de realidade aumentada.

Gil também citou exemplos em que o metaverso ajudará. “Já tem uma empresa brasileira com profissionais que cobrem três estados, e que poderiam demorar 10 horas de carro são 10 para fazer uma reunião de duas horas. Eles estão criando um metaverso de exposição para mostrar os novos produtos”, diz. Ele frisa a importância do tempo, mas que o contato físico é essencial. “Uma vida não exclui a outra, elas irão coexistir”.

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