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Skyone integra plataformas e espera crescer 50%

Após completar dez anos de história, a Skyone (que antes era escrita Sky.One) acaba de anunciar seu reposicionamento no mercado. A empresa, agora, adota uma nova estratégia, integrando suas plataformas de computação em nuvem, dados e cibersegurança. O objetivo é eliminar barreiras de crescimento dos clientes ao dar acesso às tecnologias imprescindíveis para as suas operações de forma simplificada.

Em entrevista ao IT Forum, Ricardo Brandão, CEO e cofundador da Skyone, explicou que, antes, a empresa era muito focada em cloud e, ao longo do tempo, foram criadas as verticais de dados e cibersegurança. Mas, baseados em uma pesquisa feita com prospects e clientes, entenderam que era necessária uma plataforma única com os três módulos que eram, até então, trabalhados individualmente.

“Internamente, passamos a ter um novo produto. Agregamos os três módulos em uma única plataforma. A gente mudou o pitch interno, já que tínhamos times exclusivos de cada produto e agora todos fazem uma venda única”, explica ele.

Leia mais: Como o Bradesco aposta em “influenciadores de inovação” para estimular novas ideias

Quem já é cliente, confirma o executivo, migrará para a plataforma única com acesso ao que já tem contratado. Entretanto, passa a ser exposto aos outros módulos a poucos cliques. Ele não é obrigado a usar tudo, mas tem essa visualização geral. Antes, a contratação dos módulos era feita com diferentes logins, contratos, etc.

A decisão da mudança aconteceu há um ano e, de acordo com Brandão, foram investidos R$ 5 milhões para a integração da plataforma. E a expectativa da Skyone é bastante positiva – como os clientes pediam essa mudança, o executivo acredita que haverá uma demanda reprimida daqueles que já estavam na base.

“Temos um crescimento médio de 53% nos últimos três anos. Quando olhamos para frente, esse produto é essencial para atingir novos mercados. Estamos presentes em 14 países e a penetração fora do Brasil será ainda maior, principalmente por diminuir a complexidade de contratos”, comemora Brandão. Segundo ele, a expectativa para os próximos três anos é continuar crescendo por volta de 50%.

O crescimento será pautado no aumento da penetração do mercado de PMEs, além de um foco maior nas médias/grandes empresas. De acordo com o CEO, o objetivo não é atingir as enterprises, mas as empresas que têm uma maturidade média em tecnologia, mas um tamanho grande em faturamento.

“Essas empresas têm tíquetes maiores, mas são empresas que ainda não estão prontas para consumir as ferramentas de grandes corporações. Ou seja, está em um limbo e pode ser uma oportunidade de mercado para a nova plataforma”, finaliza o executivo.

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