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Sky.One e CreditCorp anunciam joint venture de risco sacado

A Sky.One, especializada em modernização de aplicações legadas para a nuvem, anunciou nesta quarta (9) uma joint venture com a CreditCorp, especialista em antecipação de recebíveis. Da parceria nasce um portal de fornecedores que complementa a plataforma da CreditCorp e que, espera-se, movimentará até o fim de 2021 R$ 500 milhões.

De acordo com Leonardo Costanza, diretor de inovação e novos negócios da Sky.One, o movimento acompanha o mercado na medida em que serviços financeiros estão ganhando destaque na indústria de TI. “As empresas deixarão de operar os serviços financeiros através de uma plataforma bancária e passarão a usar o software de gestão, o ERP. Desta forma, é necessário que este software esteja integrado a todos os processos, inclusive financeiros”, diz.

Segundo a Sky.One, o acordo nasce do Integra.Sky, plataforma que gerencia APIs e otimiza a complexidade dos processos de integração. Para Costanza, a solução trouxe facilidade para analisar os dados das empresas, enriquecer informações e direcioná-las para serviços e produtos financeiros. Contudo, foi necessário trazer um parceiro com expertise.

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Para Luiz Castello Branco, o CEO da CreditCorp, a aliança surgiu para integrar investidores e tomadores de crédito por meio de sistemas. “É uma parceria muito eficiente uma vez que o conceito, a estrutura e arquitetura da plataforma são escaláveis”, afirma.

A tecnologia desenvolvida conta com um portal de fornecedores que promete facilitar a comunicação entre as pontas, compartilhando informações importantes como histórico de relacionamento e próximos vencimentos, otimizando o tempo do fornecedor e da loja âncora, além de oferecer a possibilidade de antecipar os próximos recebíveis.

Plataforma de risco sacado

Segundo Costanza, o processo de risco sacado funciona por meio de uma empresa âncora, que conta com ótimo crédito e o “empresta” para a cadeia de fornecedores. O objetivo é manter saudável o ecossistema e tornar as negociações mais eficientes através do alongamento do prazo com o fornecedor, que pode receber antecipado o dinheiro que só estaria disponível em algum momento no futuro.

Do lado do fornecedor, é possível realizar a gestão de contas a receber. Já a empresa âncora consegue negociar prazos com o fornecedor. Outro benefício apontado pelas empresas é reduzir a resistência na negociação com taxas mais competitivas. Além disso, o projeto não tem custo para a empresa âncora.

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