Em 2021, as organizações do setor financeiro responderam por 4,3% do total de ataques cibernéticos no Brasil, segundo a Apura, empresa de segurança na internet. “O setor financeiro está na lista dos dez principais alvos. Embora com participação menor que aqueles no topo da lista – como órgãos do governo e indústrias –, é índice significativo. Afinal, o setor financeiro lida com dados e informações de muita importância e impacto, nas atividades econômicas e na sociedade de um modo geral”, diz Sandro Süffert, CEO da Apura.
As ocorrências para o roubo de dados bancários cresceram 141% no ano passado, comparando a 2020. “Os prejuízos decorrentes desses ataques acometem tanto o consumidor final como as instituições”, comenta.
Os dados da Apura se referem aos eventos criminosos na internet promovidos por ransomware. “Para recuperarem o acesso, as vítimas são extorquidas em valores que variam de poucas centenas de dólares até dezenas de milhões de dólares. Além disso, numa técnica que passou a ser conhecida como ataque de dupla extorsão, os criminosos ameaçam publicar os dados roubados em sites da dark web, caso as vítimas não paguem os valores exigidos”, detalha Sandro.
De acordo com o levantamento da empresa, os dez principais alvos de ataques de ransomware em 2021 foram:
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