Maioria dos líderes de saúde no Brasil planeja investir em IA no próximo ano
Segundo estudo da MV, 3.500 instituições de saúde do País já adotam tecnologia; maioria está no setor privado
A inteligência artificial (IA) tem ganhado cada vez mais espaço entre as instituições de saúde, a medida que suas soluções prometem mais praticidade, assertividade e personalização do tratamento. Segundo dados do relatório “Moving The Future”, realizado pela MV, multinacional brasileira de tecnologia para a saúde, a IA já é utilizada por 3.500 estabelecimentos de saúde brasileiros – 3.200 deles sendo privados. As lideranças do setor também planejam ampliar o alcance da tecnologia. Segundo a pesquisa CEO Survey PwC, 76% dos CEOs de Saúde no Brasil pretendem investir em IA nos próximos 12 meses.
“São inegáveis os ganhos que a inteligência artificial pode trazer para a saúde, tanto no viés de melhoria na qualidade de vida, auxiliando em diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficazes e atendimento personalizado, quanto no suporte ao exausto sistema de saúde que busca maior eficiência de custos para proporcionar uma saúde de qualidade e acessível a todos”, afirma Emerson Zarour, diretor de Inovação da MV.
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A vocação da IA para o setor de saúde pode ser vasta. De acordo com a pesquisa da MV, 75% dos profissionais ouvidos consideram a Inteligência Artificial uma ferramenta promissora para auxiliar no diagnóstico e tratamento de doenças. Além disso, 64,3% dos entrevistados possuem algum grau de familiaridade com o uso da Inteligência Artificial na área da saúde, sendo que 28,6% demonstraram estar bem familiarizados com as ferramentas. Quando questionados sobre a influência da tecnologia em suas profissões, 82,1% dos especialistas acreditam que as novas ferramentas não tomarão o lugar do ser humano nos próximos anos.
Na análise do estudo da MV, os dados indicam que grande parte dos brasileiros enxerga a inteligência artificial como aliada. “Essa tecnologia é fundamental para a automatização de processos na saúde, liberando os profissionais para focar em atividades mais complexas e interativas do cuidado, enquanto a máquina se encarrega das tarefas repetitivas. Isso proporciona um atendimento mais personalizado e permite que o médico dedique a sua atenção na experiência do paciente”, destaca o diretor corporativo de Tecnologia da MV, Andrey Abreu.
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Especialistas preveem que, ao se aprimorar, a IA fará parte de diversas áreas, como medicina de precisão; diagnóstico precoce e prevenção; robótica e automação, com o impulsionamento de assistentes médicos automatizados, e saúde mental, com chatbots ainda mais inteligentes e assistentes virtuais ajudando a fornecer suporte emocional e identificar sinais precoces de problemas mentais. “É um cenário disruptivo, com potencial para transformar a medicina como a conhecemos. Ao buscar um equilíbrio entre inovação e responsabilidade, podemos aproveitar todo o potencial da IA para proporcionar um cuidado mais eficaz, acessível e humano”, diz Paulo Magnus, CEO da MV.
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