Santa Catarina: referência nacional em inovação e empreendedorismo

Startups e empreendedores engajados em inovação aberta destacam-se e fomentam o ecossistema tecnológico no estado

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9:09 am - 28 de setembro de 2018
Santa Catarina referência nacional em inovação e empreendedorismo Santa Catarina referência nacional em inovação e empreendedorismo

O estado de Santa Catarina conta com mais de 16 mil empreendedores e aproximadamente 47 mil colaboradores. Florianópolis, a capital do estado, desponta como a cidade com maior número de startups — quando se considera a proporção de nascentes em relação ao número de habitantes. O número de profissionais acompanha o desenvolvimento do ecossistema de inovação. O setor está cada vez mais maduro: fatura R$ 15,5 bilhões e representa 5,6% da economia de Santa Catarina, aponta pesquisa do Observatório ACATE — Panorama 2018.

Com a área em efervescência, 12 empresas catarinenses destacaram-se no ranking da 100 Open Startups. Blumenau conta com Vex, Avi e Sances Live. Palhoça é representada pela TotalVoice e, em Florianópolis as seguintes startups foram reconhecidas: Aquarela Analytics, TNS Nanotecnologia, Startup Mundi, Vibbra!, MSC Med, Byond, JettaCargo e 99labs.

A Startup Mundi, uma das empresas de destaque no ranking, conquistou a 28ª posição em seu primeiro ano e apresenta uma proposta inusitada e inovadora: uma experiência de game do ecossistema de inovação. Por meio de um jogo de tabuleiro, simula de forma linear e prática a trilha percorrida durante o processo de validação e consolidação de uma startup.

A ferramenta agrega em programas corporativos de inovação aberta, instituições de fomento de inovação e em capacitação de empreendedores e profissionais envolvidos no ecossistema. Entre as organizações que já participaram do jogo, estão nomes como Embraer, Accenture, Sebrae e Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE).

Foi em Florianópolis que Antonio Durán, fundador da startup mobLee, e a executiva Fabiele Nunes criaram a Startup Mundi. Fabiele possui uma carreira consolidada no universo corporativo, gerenciou a atuação de uma empresa de tecnologia aeronáutica em mais 50 países.  Em 2015, decidiu tirar um ano sabático e aproveitou para ficar seis meses na capital do estado, onde começou a se relacionar com o ecossistema da inovação.

Assim, juntaram a prática de Durán, que precisou entender os passos de uma startup durante o percurso de empreendedor, e a experiência da Fabiele. “Por algum tempo o ecossistema das startups e as empresas funcionaram em paralelo. Mas agora estão se aproximando cada vez mais e criando novos canais de negócios e parcerias. Acredito que a inovação se potencializa com a diversidade. Viver a cultura da inovação é ter a disposição ferramentas, conceitos, abordagens e processos que contribuam para que isso aconteça de modo efetivo”, defende Fabiele.

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