Em 2015, o robô apareceu em muitas formas, tamanhos e indústrias. Os investimentos em robótica continuam crescendo com a promessa de automatizar tarefas complexas e acelerar a produção. E assim como acontece com outros dispositivos conectados, os robôs estão se beneficiando da queda acentuada no preço e no tamanho dos sensores. Empresas de robótica podem certamente agradecer à Apple, Nintendo e Microsoft, bem como startups da área, pela evolução do setor.
Mas , afinal, o que são robôs?
Não é fácil chegar a uma definição que poderia satisfazer os profissionais e o público em geral. Para simplificar, um robô é um dispositivo que se adapta ao seu ambiente graças ao movimento autônomo e toma decisões autônomas. Essa definição não inclui máquinas que apenas executam uma tarefa repetitiva, ou precisam de um controle remoto completo.
Por isso, a maioria dos drones de brinquedo, impressoras 3D e um grande número de braços de fábrica não se encaixa na categoria robôs, embora muitos definam dessa forma. Os robôs têm mais inteligência com visão computacional e eles podem ser divididos em várias categorias:
Drones
Várias empresas estão comercializando drones, como DJI, 3DR, Parrot e até a GoPro anunciou sua entrada no mercado em 2016. Entregas, monitoramento e segurança são alguns dos usos dos drones.
Robôs de serviço
Hospitalidade, vigilância, atendimento ao cliente e inventário de varejo são algumas áreas de aplicação dos robôs de serviço.
Estilo de vida
Robôs aspiradores e cortadores de grama estão sendo mais usados, nos aproximando do estilo de vida dos Jestons.
Robôs sociais
Pepper, do Softbank, Jibo, do MIT, e Buddy são apenas alguns exemplos de robôs que interagem socialmente, conversando e até contando histórias.
Braços robô
O braço industrial clássico está evoluindo em dois sentidos: mais inteligência (tornando-o um “robô” real) e custos mais baixos. Braços de robôs podem agora ser encontramos por um custo mais atraente.
Cobots
Os robôs colaborativos são um ramo promissor da robótica, com empresas como Rethink Robotics, Universal Robots, Kawada Industries e ABB atuando nesse setor. Trabalhando ao lado de seres humanos, eles podem se tornar extremamente úteis quando são treinados por não-especialistas.
2016, o ano dos robôs?
Embora estejam mais baratos, robôs encontram alguns desafios econômicos e de componentes para evoluir no mercado. Um deles, por exemplo, é o fato de que robôs de qualidade exigiriam CPUs mais baratas, melhores algoritmos e interfaces e melhor segurança. Além disso, robótica ainda é uma subcategoria de hardware e demanda ainda o desenvolvimento de competências especificadas para evoluir.