Rio de Janeiro quer ser protagonista em inovação com Innovation Week

Estreando a segunda edição de evento, a Rio Innovation Week acontece entre os dias 08 e 11 de novembro. Com a expectativa de até 80 mil visitantes durante todo o período, o evento acontece no Píer Mauá, no centro da capital carioca.

Carlos Junior, um dos organizadores do evento e CEO do Sai do Papel, explica que a edição passada também ocorreria no local, mas por ter sido em janeiro, não era possível por causa da temporada de navios no píer. “Temos um público quase 50% maior do que o ano passado e, aqui, pudemos focar na construção do evento e não na construção da estrutura. No Jockey tivemos que focar em construir chão e parede”, exemplifica.

O Rio Innovation Week possui mais de 20 palcos e áreas separados por diferentes verticais, como saúde, agronegócio e turismo. De acordo com o organizador, os principais públicos são executivos de TI e inovação de grandes empresas, empreendedores (desde startups até microempreendedores) e investidores que financiam os empreendedores.

“O conceito que criamos é de que o público, mesmo em um evento tão grande, consegue visitar o setor que mais se interessa. Ele entende o que está mudando e o que está impactando o mercado. Ao assistir uma palestra, o convidado olha para o lado e tem o fornecedor e a startup que o ajudarão a se preparar para aquela realidade”, afirma Carlos.

A criação de um evento dessa magnitude, acredita Carlos, é importante para que o Rio de Janeiro resgate um protagonismo no campo da inovação e do empreendedorismo. “Os olhos e os investimentos voltam para cá. Mais de 50% das pessoas aqui não são do Rio de Janeiro. Mas a outra metade é e está fazendo negócios. É uma oportunidade de eles serem vistos pelo Brasil. Existem, também, delegações de fora do Brasil”, comemora o organizador.

Carlos ainda não possui números para esse ano. Mas, na última edição, mais de 300 milhões de negócios foram gerados. Um dos principais impulsionadores é o startup program, que conecta as startups com mentores, investidores e grandes empresas.

“A Sai do Papel criou o programa, que tem dois tipos de jornada: o ignition (para os empreendedores que têm uma ideia) – em que ele tem o ingresso para visitar o evento, mentorias, participação em workshops; e o business, em que startups já mais estruturas têm, além desses benefícios, um stand para expor e momentos de conexão com investidores”, explica Carlos. Eles lançarão, ainda nessa edição, o startup program como um programa anual para que os benefícios às startups aconteçam durante todo o ano.

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