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Respeito à diversidade é frase que define gestão da SAP Labs Latin America

Três quartos da força motora do SAP Labs Latin America é composta por jovens de 25 a 35 anos, também conhecidos como integrantes da geração milênio. Isso significa, por definição, que esses talentos são inquietos e difíceis de serem agradados. 

No entanto, 90% dos colaboradores estão felizes em trabalhar na empresa, de acordo com pesquisa interna. Qual o segredo, afinal?

Na opinião da gerente de recursos humanos do SAP Labs, Adriana Kersting, um ambiente moderno equipado com sala de jogos, salão para uma soneca, flexibilidade de horários, e incentivos à qualidade de vida e, principalmente, o respeito pela diversidade de ideias e de personalidades fazem a mistura perfeita para encantar funcionários e, como consequência, ganhar a quinta posição no ranking das Melhore Empresas para Trabalhar em TI 2015.

Localizada em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, as operações da companhia tiveram início em 2006, em uma pequena sala no campus da Universidade Unisinos e era composta por menos de 50 funcionários. Hoje, a empresa apresenta mais de 15 linhas de negócios, incluindo pesquisa, desenvolvimento e suporte de soluções, continua localizada na universidade, mas dentro do parque tecnológico, e conta com mais de 600 funcionários os quais falam fluentemente inglês e, boa parte deles, também domina espanhol, alemão, francês e italiano.

De acordo com Adriana, esse ambiente aberto e mais próximo da juventude é propício para localização e retenção de talentos. Hoje, 20% dos funcionários do SAP Labs começam como estagiários, e 70% dos estagiários de 2014 ainda estão empregados pela empresa.

Investir e crescer
O SAP Labs Latin America também procura investir sempre nos talentos já contratados. Segundo Adriana, 90% dos cargos de liderança atualmente são ocupados por profissionais que foram promovidos internamente. Além disso, 95% das vagas são abertas também para os colaboradores que já atuam na empresa, com exceção de oportunidades que necessitam de profissionais com habilidades muito específicas.

“Qualquer um pode se candidatar às vagas e as pessoas também têm a liberdade de seguir novos caminhos, se desejarem. Isso faz toda a diferença, porque às vezes a pessoa não está tão satisfeita ou não tem possibilidade de crescimento no longo prazo na área em que atua. Ir em outra direção abre oportunidade para ela adiantar um movimento de carreira”, explica a executiva.

Outro ponto importante citado pela gerente de RH com relação ao aproveitamento de profissionais é o programa Plano de Melhoria de Performance. “Aqui, ninguém é demitido sem que antes tenha uma chance de melhorar”, afirma Adriana. Quando é identificado que um talento não está sendo suficientemente aproveitado, é traçado um plano de ação no qual são trabalhados pontos que possam ser implementados para fortalecer e aprimorar o desenvolvimento e o desempenho do funcionário. 

“O colaborador senta com o gestor e, de forma clara e transparente, são apontados os problemas e, juntos, eles definem uma abordagem de melhora. Isso traz segurança para a pessoa, porque sabe que poderá reverter o quadro”, afirma Adriana, completando que o programa apresenta um índice de sucesso de 80%, ajudando na retenção do funcionário e no incremento da produtividade e satisfação para ambas as partes.

União faz a força
A pesquisa interna não serve somente para saber a satisfação dos colaboradores em trabalhar na empresa, mas também as áreas que ainda precisam ser otimizadas. Para isso, conta Adriana, foi criado em 2014 um comitê com funcionários voluntários, responsáveis por montar planos de ação para essas melhorias.

O trabalho gerou tamanho resultado que o modelo da iniciativa foi replicado em outros 14 Labs no mundo. “Isso é vital, porque as pessoas têm retorno e percebem que pesquisa está gerando resultados”, afirma. “O importante é saber ouvir e, quando não há como fazer melhorias para aquele item específico, deixar claro o motivo.”

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