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Remuneração é principal fator para mudar de emprego, aponta LinkedIn

Pesquisa realizada pelo LinkedIn revela que a remuneração é o principal fator que faz com que profissionais mudem de emprego. O item é indicado por 49% dos entrevistados em todo o mundo, enquanto desenvolvimento profissional é apontado por 43% e oportunidades de avanço na carreira por 41%. Para chegar a essa conclusão, o levantamento ouviu mais de 20 mil profissionais em 29 países, sendo 660 deles brasileiros.

Os entrevistados pelo estudo consideram a experiência na entrevista um fator essencial na decisão de se juntar a empresa ou continuar na jornada a procura de um emprego (77%). No Brasil, após o processo seletivo, quase todos os brasileiros desejam receber feedback sobre a entrevista (94%).

Milton Beck, diretor da área de Soluções de Talentos do LinkedIn para a América Latina, aponta que se as empresas se comunicarem com os possíveis candidatos sob a sua perspectiva, ou seja, conseguir mostrar as vantagens de trabalhar com eles, há mais chances de despertar o interesse de se juntar a companhia recrutadora.

Outro ponto relevante identificado pelo estudo é a negociação salarial. Em todo o mundo, a maioria dos profissionais (60%) confia em seu próprio discernimento para determinar um salário justo enquanto quase metade dos profissionais (49%) define um ajuste percentual do cargo anterior.

Busca por emprego
A pesquisa Tendências de Talentos 2015 mostra que em comparação à média global (70%), os brasileiros são candidatos mais passivos a vagas de emprego (77%), ou seja, não estão ativamente procurando emprego, mas aceitariam conversar com recrutadores para obter mais informações sobre novas oportunidades.

Quando estão à procura por uma nova posição, mais da metade dos talentos brasileiros conta com a ajuda de colegas e amigos (55%). O Brasil, no entanto, é o quarto País no mundo onde os talentos mais usam redes sociais profissionais para descobrir oportunidades (63%), atrás da Espanha (70%), Chile (68%) e Cingapura (63%). Além disso, os brasileiros também utilizam sites de empregos na internet (59%).

Outro item de destaque é que 85% dos profissionais brasileiros têm interesse no contato de um recrutador ou headhunter, 7% a mais que a média mundial. Diante desse cenário, Beck pontua que os talentos investem tempo em atividades que fortalecem suas trajetórias profissionais e aumentam suas oportunidades de carreira, como atualização do currículo (39%), atividades de networking profissional (38%) e atividades de desenvolvimento profissional – como aprender nova competência (33%).

E para você, o salário é o item que mais importa? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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