Redpoint eventures nomeia Carolina Strobel como primeira sócia operacional

Executiva é uma das precursoras da indústria de venture capital na América Latina

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5:21 pm - 17 de setembro de 2020

Você sabia que o Brasil tem a 7ª maior proporção de mulheres entre os empreendedores iniciais? É o que aponta o Estudo do Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Além disso, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elas são 45,3% da população economicamente ativa no Brasil. Sendo assim, existe espaço para mais mulheres atuarem no mercado de venture capital? Sim, e o fundo de investimento focado em startups de tecnologia Redpoint eventures nomeou Carolina Strobel como sua primeira sócia operacional mulher.

A curitibana Carolina Strobel é mestre em Direito Empresarial Internacional pela Universidade de Sheffield, no Reino Unido, bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná e também atua como conselheira da Anjos do Brasil. Uma das precursoras da indústria de venture capital na América Latina, onde atua desde 2001, ela é Operating Partner e Relações com Investidores da Redpoint eventures, dedicada à melhora operacional e administrativa dos fundos, ao desenvolvimento de negócios das startups e também às iniciativas ligadas ao impacto e diversidade.

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Mulheres no comando do investimento

A entrada de Carolina Strobel na Redpoint eventures é positiva para o ecossistema econômico brasileiro. Afinal, o mercado de venture capital é liderado majoritariamente por homens. Dados da International Finance Corporation na América Latina mostram que apenas 8% dos fundos de private equity e venture capital têm mulheres na liderança, evidenciando a necessidade de mudanças e o fim da disparidade entre gêneros.

“A atuação das mulheres em cargos de liderança e na indústria de venture capital é parte importante na igualdade de gênero e também na cadeia de funding para empresas. Não apenas ajuda outras mulheres a se espelharem nestes exemplos, como também abre caminhos para que empreendedoras sintam-se acolhidas ao apresentar suas ideias e projetos. Assim, ajudamos a criar um ciclo virtuoso onde quem mais lucra é a sociedade”, afirma Carolina Strobel.

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