RecargaPay adota tecnologia de tokenização da Mastercard
Implementação de tokenização promete maior proteção de dados e mais velocidade na aprovação das transações
A RecargaPay, dona do aplicativo financeiro de mesmo nome, anunciou essa semana um acordo com a Mastercard para implementação de recursos de tokenização para pessoas jurídicas (PJs). Segundo a empresa, a solução simplifica as validações das operações e aumenta a proteção de dados transacionados dos cerca de 9 milhões de usuários do app.
Segundo a RecargaPay, o acordo atende à demanda por proteção. Um estudo da própria Mastercard de 2024 aponta que 79% dos consumidores latino-americanos consideram a segurança como fator importante ao escolher um método de pagamento, dado o cenário de fraudes. No Brasil, a conveniência também é ponto importante, com 55% dos entrevistados no País indicando esse fator como prioritário.
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“Além de impulsionar a segurança das operações no app do RecargaPay, nossa aliança com a Mastercard também fortalece a confiança dos usuários, que agora podem realizar suas transações com ainda mais eficiência e praticidade”, explica em comunicado Nelson Leite, VP de pagamentos do RecargaPay.
Um dos apelos de venda da solução de tokenização da Mastercard é, segundo a empresa de tecnologia de pagamentos, a garantia de transações mais inteligentes, uso de inteligência artificial e automação. “Cada vez mais conscientes dos riscos e da importância de estratégias antifraude, o usuário tem suas necessidades e expectativas atendidas graças à tokenização, que adiciona um componente dinâmico em cada transação, dificultando as tentativas fraude”, diz Eduardo Arnoni, VP sênior de parcerias digitais e fintechs da Mastercard Brasil.
Como a tokenização funciona?
Ao fazer compras online ou via dispositivos móveis, os clientes do RecargaPay passarão a ter suas transações tokenizadas. A solução substitui dados sensíveis do cartão de crédito por um conjunto único de números, chamado de token.
Essa proteção aumenta a segurança dos dados do usuário, reduzindo o risco de fraudes e roubo de identidade, alega a Mastercard. A proteção extra dos dados também melhora a confiança dos bancos emissores e a aprovação das transações, diz.
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