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Quase três em cada quatro profissionais se dizem aptos a trabalhar de qualquer lugar

Uma pesquisa analisou a forte tendência global do home office em decorrência da pandemia de Covid-19 e procurou entender que impacto isso terá nas empresas no curto prazo e também no futuro. Realizado com mais de cinco mil profissionais em oito países pela Poly, empresa de soluções de vídeo e voz, o estudo explicitou como as pessoas estão cada vez mais aptas para trabalharem de qualquer lugar e não mais somente dentro dos escritórios.

De acordo com os dados de 2020 do relatório “Poly Global Persona Research”, pesquisa que ocorre há quase dez anos, quase três quartos dos entrevistados afirmam estar aptos para trabalharem em mais de um local. O estudo reforça a tendência de um modelo de trabalho mais flexível a partir da pandemia.

No relatório apresentado em 2017, por exemplo, 46% dos entrevistados falaram ser possível trabalhar em mais de um lugar. Durante a pandemia, em 2020, o número subiu para 56% e, quando questionados sobre a expectativa de futuro, 73% dos profissionais afirmaram poder trabalhar em mais de um local.

Outro dado apontado é que a casa é o novo escritório para muitos, mesmo que nem todos tenham um espaço dedicado ou o conjunto certo de tecnologia para serem mais produtivos em casa. Cerca de 70% dos pesquisados disseram ir menos aos escritórios, durante a pandemia. E os que foram, 40% afirmaram permanecer menos tempo no local. O trabalho no modelo home office aumentou para 71% das pessoas entrevistadas.

O uso de chamadas de conferência e videoconferências subiu de 42%, antes da Covid-19, para 63%, mostrando a tendência do trabalho colaborativo à distância e a adoção de tecnologias e ferramentas que auxiliam nesse modelo de trabalho, como videoconferências, salas habilitadas para conferências e plataformas de gestão de produtividade. Para se ter ideia, em 2017, 36% dos entrevistados afirmaram usar essas ferramentas.

“Não há dúvidas que os estilos de trabalho estão se transformando à medida que os ambientes e modelos híbridos se tornam mais comuns nas empresas. O trabalho não é mais um lugar fixo e a melhor forma de entender seu futuro é entender as pessoas que o realizam”, destaca Pierre Rodriguez, Vice-Presidente da Poly para América Latina.

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