A cada dia, mais companhias percebem a necessidade de investimentos em tecnologias disruptivas. Com isso, conceitos como Inteligência Artificial, Robótica, Machine Learning e Business Intelligence, por exemplo, se tornam mais presentes, auxiliando de forma expressiva o cotidiano das nossas empresas.
Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa realizada em 2018 pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), o Brasil investiu cerca de 38 milhões de dólares em hardware, software e serviços. Com a aplicação, o País passou a ocupar o nono lugar no ranking mundial em Tecnologia da Informação, perdendo apenas para Estados Unidos, China, Japão, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá e Índia.
Diante deste cenário, com a implementação de tantos conceitos disruptivos, é importante que as organizações saibam lidar com essas transformações, de modo a valorizar não apenas as vantagens da tecnologia em seus processos operacionais, mas, principalmente, o desenvolvimento de seus profissionais e suas atividades dentro da corporação!
Nos próximos anos, toda a dinâmica do ambiente de trabalho se transformará com o avanço de novas tecnologias, novos cargos surgirão, outros deixarão de existir. Nesse sentido, de acordo com o Relatório Lacuna de Habilidades, realizado pela Udemy, foi constatado que 93% dos profissionais brasileiros concordam que as habilidades necessárias para o trabalho atual mudarão nos próximos cinco anos. Nesta pesquisa, foi apontado, ainda, que 61% dos entrevistados acreditam que a automação ou a IA substituirá seu trabalho durante o mesmo período.
Diante deste cenário, muitas pessoas se questionam sobre a aliança entre humanos e máquinas. Mas uma coisa é certa, nesse processo de transformação digital, é importante ter em mente que robôs e máquinas assumirão tarefas manuais, deixando espaço para que os profissionais colaborem com atividades que exigem maior estratégia e criatividade.
Neste contexto, é importante encarar as mudanças que envolvem conceitos tecnológicos e todo o cenário de inovação como uma grande oportunidade de desenvolvimento profissional, buscando aplicar novas habilidades e competências dentro da empresa e, por que não, repensar suas carreiras, abrangendo ainda mais a capacitação profissional?
Além disso, é essencial que todos os integrantes da empresa se empenhem nessa mudança de mindset, inclusive os gestores! Sendo assim, é preciso fortalecer, tanto os processos de automação quanto as atividades não robotizadas, buscando cada vez mais aperfeiçoar as habilidades dos colaboradores para a condução de uma transformação digital efetiva.
Para finalizar, acredito que o primeiro passo é buscar por uma mudança de cultura organizacional, tendo em vista que a transformação digital é um dos fenômenos mais desafiadores e importantes no atual cenário de negócios. Dessa maneira, além da capacitação profissional, a corporação contará com a aliança entre máquinas e potencial humano, fator indispensável para qualquer empresa disruptiva.
É importante, ainda, que nessa mudança, nós como gestores, busquemos por estratégias que facilitem essa transição, estimulando toda a equipe a interagir de forma efetiva e colaborativa, cada vez mais eficiente com a transformação digital dentro de nossas empresas. Com isso, esse desafio, com toda certeza, será só mais um passo em direção ao futuro.
*Fernando Brolo é Partner Sales na LogiThink, empresa a serviço da reinvenção da tecnologia. Companhia é novo nome do braço tecnológico do Grupo b2finance, que atua com Auditoria e Outsourcing e é associada à KRESTON, uma das maiores autoridades do mundo no assunto
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