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Qual é o futuro da mídia OTT?

Com a tecnologia em constante evolução, a forma de assistir e ouvir conteúdos como vídeos, séries, músicas, entre outros, não poderia ser diferente. Antigamente para ver um filme, por exemplo, era necessário ia ao cinema, alugar uma fita cassete ou depender da programação das emissoras de televisão. Hoje em dia tudo ficou muito mais fácil, o controle está nas mãos dos usuários, eles escolhem o que, como e quando querem ter acesso a cada material. Esse processo é chamado de mídia OTT, todo conteúdo transmitido pela internet, ao vivo ou não.

Para contar como chegamos até aqui, é importante levarmos em consideração que o ‘streaming’ foi fundamental para a popularização da mídia ‘Over the Top’, já que toda a evolução do mercado aconteceu por conta dessa tecnologia. O streaming envia informações multimídia pela internet sem comprometer a conexão, ou seja, é capaz de reproduzir conteúdo ao mesmo tempo que faz o download, sem a necessidade de carregar antecipadamente.

A otimização do streaming transformou a maneira como se consome conteúdo e, consequentemente, abriu espaço para a mídia OTT. Para se ter uma ideia, um estudo realizado pela Markets and Markets, empresa focada em pesquisas em B2B, apontou que a previsão é que o mercado de OTT irá movimentar aproximadamente US$ 62 bilhões em 2020.

Esse crescimento tem sido acompanhado de perto pelos brasileiros e vemos as grandes emissoras de televisão do Brasil se reinventando e investindo nesse tipo de serviço para não perder espaço de mercado. Uma pesquisa recente feita pela Demanda, empresa brasileira especializada em pesquisa de mercado, mostrou que 37% do tempo que as pessoas gastam vendo TV é por meio de plataformas de streaming, como o Netflix, que hoje tem 18% de fatia de mercado das OTTs de assinatura.

Analisando todo o cenário podemos afirmar que o mercado é muito promissor, pois devemos levar em conta que esses serviços, além de possibilitar assistir o que quiser, têm a praticidade de ver na hora e onde quiser, inclusive pelo celular. Segundo mostra a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, um conjunto de pesquisas periódicas sobre hábitos dos brasileiros no consumo de conteúdos e serviços móveis, um em cada três brasileiros usuários de smartphone assina algum serviço de streaming cujo o acesso é feito celular. Tais dados mostram que muitas pessoas têm preferido a comodidade de acessar conteúdo no momento mais propício.

Em linhas gerais, é possível afirmar que o futuro é o streaming e muitas empresas terão que se reinventar para oferecer ao seu público exatamente o que eles procuram. A tecnologia continua em constante transformação e temos que ser cada vez mais ágeis para não ficarmos para trás.

* Celso Vergeiro é CEO da AdStream

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