A Itaipu Binacional é líder mundial em produção de energia limpa e renovável, tendo produzido mais de 2,4 bilhões de MWh desde o início de sua operação, em 1984. Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, fornece cerca de 17% da energia consumida no Brasil e 76% no Paraguai. Os números mostram a importância da Usina Hidrelétrica de Itaipu para a cidade de Foz do Iguaçu (PR).
Em paralelo à usina, a cidade tem uma atuação forte em turismo, setor que representa cerca de 50% do PIB da cidade. Em meio a esse cenário, a região busca crescer e se tornar referência na área de inovação, liderada pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI), parque tecnológico criado em 2003. Seu foco é promover a sinergia entre empresas, centros de pesquisa, laboratórios e instituições de ensino fazendo a conexão entre educação, pesquisa, tecnologia, inovação e negócios.
O principal questionamento que motivou a criação do PTI, segundo Claudio Issamy Osako, diretor técnico da instituição, foi como a cidade poderia se beneficiar de todos os esforços e conhecimentos gerados a partir da construção da barragem. “Havia um distanciamento muito grande entre o nível de engenharia e de conhecimento dedicado para construção da usina e o que tinha na cidade”, comenta Osako, em entrevista ao IT Forum 365, em julho. Relembre a conversa e saiba todos os detalhes sobre o histórico do PTI.
Desde sua criação, o PTI atua como braço executor de pesquisa e desenvolvimento de Itaipu e que tem uma missão clara: desenvolver a região como um todo e transformar Foz do Iguaçu em um verdadeiro polo de conhecimento.
O PTI tem funcionado como apoio de inovações à unsina, mas o foco é ir além. Um exemplo dessa estratégia é a aproximação com startups, com foco em captar empresas de qualquer área, não somente como foco no setor elétrico. Por isso, foi criada a incubadora Santos Dumont, organizada com modelo de captação de ideias, mentorias e pitches para seleção.
Atualmente, são 27 empresas incubadas no PTI. Além de quatro já instaladas em condomínio empresarial, em uma fase madura e com operações em andamento. “O segredo do parque não é só a infraestrutura física, mas a proximidade dos atores. Você vai almoçar e está sentado numa mesa com doutores, discutindo sobre projetos”, finaliza Osako.
O PTI conta com 460 funcionários da organização, em área de 50 mil metros quadrados, onde estão em atividade cerca de 2 mil pessoas, entre funcionários, parceiros, empresários, pesquisadores e acadêmicos. Além das entidades de pesquisa e apoio à pesquisa, o parque mantém um espaço de desenvolvimento empresarial, instalações universitárias da Unioeste e da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Todos os dias, passam pelo PTI cerca de 7 mil pessoas, de mais de 40 nacionalidades.
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