A pandemia reforçou a necessidade básica do acesso à internet diante das medidas de segurança para conter a Covid-19. O distanciamento social impulsionado por ela ressaltou as desigualdades de acesso à Internet, sobretudo para pessoas de baixa renda e/ou que residem em regiões distantes dos grandes centros. Diante disso, para colaborar com o acesso mundial à Internet, a Cloudflare lançou nesta segunda-feira (26) o Projeto Pangea, segundo o site ZDNet.
O projeto busca “ajudar a trazer comunidades carentes de conectividade segura à Internet por meio da rede global e interconectada da Cloudflare”, diz a página do projeto. “Com o Projeto Pangea, a Cloudflare pode ajudar as comunidades a resolver os desafios de rede de roteamento de tráfego de e para a Internet em nome da rede local ou comunitária, ao mesmo tempo que fornece segurança, privacidade e desempenho de última geração”.
O provedor de serviços em nuvem disse que o Projeto está disponível para comunidades elegíveis e cortará os altos custos de segurança de largura de banda em áreas que não foram capazes de aproveitar qualquer infraestrutura de telecomunicações existente para construir acesso à web, potencialmente devido à sua localização ou à despesa necessária.
A Cloudflare lançou o Cloudflare Network Interconnect, em agosto de 2020, para permitir que clientes se conectem diretamente à rede da empresa para melhor desempenho e confiabilidade. Além do Magic Transit e Magic Firewall, produtos que também foram fornecidos a esses mesmos clientes para proteção contra tráfego malicioso, como ataques DDoS. Agora, esses produtos também estarão disponíveis para essas comunidades.
“Embora tenhamos usado esses serviços para ajudar grandes empresas a melhorar a confiabilidade e a segurança de suas redes, essas mesmas ferramentas, com as mesmas proteções de segurança e privacidade integradas, podem ser usadas por populações carentes que, de outra forma, não teriam acesso confiável à Internet”, diz a página do Projeto.
Comunidades, incluindo grupos locais e organizações sem fins lucrativos, que se inscrevem e são aceitas no Projeto Pangea serão capazes de alavancar a rede da Cloudflare para “construir sua própria infraestrutura de telecomunicações [e] encontrar uma maneira gratuita e sustentável de conectar pessoas que dependem da Internet para tudo, desde comunicação até educação e desenvolvimento econômico”.
Para Matthew Prince, Cofundador e CEO da Cloudflare, o acesso confiável à Internet deve ser considerado um “direito humano básico”, potencialmente devido à forma como as empresas e indivíduos de hoje dependem da web para educação, conduzem negócios e mantêm contato com outras pessoas, ressalta a publicação do ZDNet.
“Infelizmente, muitas comunidades estão construindo sua própria infraestrutura apenas para serem bloqueadas pelos altos custos de largura de banda”, comentou Prince. “Queremos ajudar onde podemos – se eles já construíram as estradas de conexão, queremos oferecer nossa rede como uma rodovia segura e acessível para a Internet global”.
As comunidades locais serão configuradas com centros de dados mais próximos a elas para otimizar a velocidade da Internet.
Os participantes devem ser organizações sem fins lucrativos, redes comunitárias cooperativas ou redes comerciais pequenas/privadas que trabalhem para as comunidades locais. Além disso, eles devem ter seu próprio espaço IPv4 e devem ser capazes de estabelecer o backhaul para um ponto de troca, diz o site.
(Com informações de ZDNet)
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