Práticas de ALM aprimoram processos empresariais

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11:58 am - 22 de agosto de 2014
Práticas de ALM aprimoram processos empresariais
Apesar de pouco comum entre as empresas brasileiras, as práticas de Gerenciamento de Ciclo de Vida de Aplicações (ALM, na sigla em inglês) são importantes para definir todo o processo que guia a vida útil de uma aplicação desde a sua concepção, passando pela construção, operação e evolução. 

Segundo Jeffrey Hammond, principal analista de pesquisas da Forrester, a medida serve para observar não apenas qual é o método de construção, mas também é uma forma de mensurar quanto a empresa está gastando do seu dinheiro no gerenciamento daquele ativo corporativo.

“É importante compreender como o ALM precisa apoiar o modo como o desenvolvimento de aplicações acontece, para maximizar seus efeitos”, explicou.

E é justamente por entender a importância da prática que Grupo Fleury começou a desenvolver um programa de ALM para uma adoção a longo prazo. Segundo o Corporate IT Manager da companhia, Renato Maldonado, a empresa não possuía sincronia entre os ambientes utilizados. Então, o primeiro passo para a estruturação e avaliação das etapas foi a adoção da solução Team Foundation Server.

Com três pessoas na equipe e cerca de R$ 100 mil para iniciar as mudanças, Maldonado vê de maneira positiva a movimentação em torno de tecnologias mais precisas para melhorar a gestão das companhias e detalha os próximos passos a serem dados pelo Grupo.

“O próximo passo será inserir funções de rastreabilidade e integração, além de aumentar o controle sobre versões de softwares. Ainda este ano pretendemos implementar a geração de pacotes e a automação de testes funcionais”, planejou. 

Rotina de Projetos

Já o jornal Valor Econômico incorporou algumas mudanças em sua rotina de gerenciamento de projetos de TI. Com cerca de 50 funcionários no setor, o Quality Assurance Manager da companhia, Leandro Thezolin, precisou encontrar uma forma de controlar os processos envolvendo mais de 40 serviços, distribuídos em mais de 20 servidores e conectando-se à mais de 70 bases de dados. 

“A complexidade era fazer o desenvolvimento do Valor PRO funcionar de forma ágil. Para isso, começamos a utilizar o Release Management para gerenciar as etapas do processo de maneira mais controlada”, explicou Thezolin. 

A adesão à prática proporcionou à companhia a possibilidade de proporcionar integração contínua de banco de dados, além de facilitar na automação de teste de interface. Com a automação, o tempo de testes foi reduzido de cinco minutos para apenas um, o que tornou a operação mais eficiente. 

“Foi reduzido o custo de instalação, de navegação, o risco operacional na base de dados e foi possível melhorar a qualidade do produto”, detalhou Thezolin. Segundo o executivo, a implementação total do processo demorou cerca de três anos, com custo aproximado de R$ 500 mil.

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